1. "(...) Na história das relações entre os nativos do Brasil e os portugueses, é possível perceber duas etapas distintas: uma primeira, amistosa, quando os indígenas, em troca de quinquilharias (miçangas, tecidos, etc.), trabalharam na extração do pau-brasil, uma exploração lucrativa para os portugueses que destruiu parte significativa da vegetação litorânea, mas que não resultou na apropriação das terras indígenas, uma vez que se caracterizou como uma atividade econômica nômade; já na segunda etapa, tem-se o conflito." (PREZIA, Benedito. A saga tupinambá: uma vida de luta. São Paulo, FTD,1991. p.28) O "conflito", isto é, a oposição e resistência da população indígena nativa contra os portugueses, identificada pelo autor numa "segunda etapa" da colonização portuguesa no Brasil, teve como fator preponderante:
O interesse dos portugueses em ocupar o território com a indústria do açúcar, o que representou a expropriação das terras ocupadas pelos silvícolas e a ameaça constante de escravidão.
A invasão do litoral brasileiro por outros povos europeus. como franceses e holandeses, que passaram a adotar sistematicamente a escravização e a destruição das aldeias indígenas.
O abandono das práticas de escambo vigentes na primeira etapa, e sua substituição pela catequização do indígena, o que implicava um desequilíbrio econômico para as populações indígenas.
A chegada de escravos negros trazidos da África, vistos pelos silvícolas como "concorrentes" e como ameaça de perda de privilégios conquistados durante a primeira etapa da colonização lusa.
A influência dos grupos indígenas mais evoluídos tecnicamente, o que significou uma maior capacidade de resistência contra o português, que não estava preparado para o confronto militar contra o índio.
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eu até te poderia te ajudar mas me procura que eu te ensino
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