Parece ser interessante observar na obra de Platão que a dimensão negativa da mimese com frequência está ligada à mimese poética, principalmente à epopeia e à tragédia, enquanto o caráter positivo provém do substrato epistemológico e filosófico da palavra. Para Platão, o mundo inteligível do bem, da beleza, que é igual ao do Ser e da Verdade, é um mundo eterno, imutável, enquanto o mundo das coisas, que nos rodeia, adquire certo caráter fantasmagórico, com pretensão de realidade, sendo, porém, mera imagem refletida das ideias. Assim, com ele expõe na República (505-511), há um mundo inteligível do Ser e do Conhecer e um mundo sensível, que é início e fim (movimento), contudo apenas a realidade eterna e imutável é objeto adequado do conhecimento verdadeiro, parcialmente acessível através das reminiscências. Sobre a natureza da mimese em Platão, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas:
( ) A ideia de arte como imitação está presente no décimo livro "A República", de Platão, de 340 a.C.
( ) Em seus escritos, Platão depreciou a pintura, compreendida por ele como uma mera mimese ou imitação, como tendo um uso limitado.
( ) A abordagem de Platão em relação à arte foi moldada pelo mundo medieval e pelos valores de sua época.
( ) O princípio da imitação faz mais sentido quando consideramos a crença, proeminente desde a Pré-história, de que os artistas devem tentar uma representação mais precisa do assunto possível.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
FONTE: CAIMI, Claudia. A natureza flutuante da mimese em Platão. Clássica, São Paulo, v. 15, n. 16, p. 99-100, 2002.
A) F - F - V - V.
B) V - F - F - V.
C) V - V - F - F.
D) F - V - V - F.
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respota B
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