Era uma vez uma mamãe pata e um papai pato que tinham sete bebês patinhos. Seis eram patinhos normais. O sétimo, porém, era um patinho realmente feio. Todo mundo dizia: "Mas que bando de patinhos tão bonitinhos... todos, menos aquele ali. Puxa, mas como ele é feio!" O patinho realmente feio ouvia o que as pessoas diziam, mas nem ligava. Sabia que um dia iria crescer e provavelmente virar um cisne, muito maior e mais bonito do que qualquer outra ave do lago. Bem, só que no fim ele era apenas um patinho realmente feio. E, quando cresceu, tornou-se apenas um pato grande realmente muito feio. (Scieszka, John. O patinho realmente feio. Trad. Isa Mara Lando. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 1997 ) Uma história pode ser recontada, adaptada, recriada em um meio diferente (por exemplo, o desenho ou o filme), sem tornar-se necessariamente uma paródia. Lendo o texto de John Schieszka, o leitor tem o primeiro indício de que se trata de uma paródia:
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é uma paródia formal
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Letra A
Explicação:
O advérbio “realmente” prenuncia o desenlace paródico, pois o leitor sabe que, no conto original, o final surpreendente revela que patinho não era feio, mas um cisne, muito mais belo que seus irmãos patos. Esse indício só funciona se o leitor conhece o original que serviu de matriz para a paródia. Essa é, aliás, a condição para qualquer paródia atinja os efeitos pretendidos
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