(Ufscar-SP) Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789. Este documento é um manifesto contra a sociedade hierárquica de privilégios da nobreza, mas não um manifesto a favor de uma sociedade democrática e igualitária. "Os homens nascem e vivem livres e iguais perante as leis", dizia seu primeiro artigo; mas ela também prevê a existência de distinções sociais, ainda que "somente no terreno da utilidade comum". A propriedade privada era um direito natural, sagrado, inalienável e inviolável. Os homens eram iguais perante a lei e as profissões estavam igualmente abertas ao talento; mas, se a corrida começava sem empecilhos, pressuponha-se como fato consumado que os corredores não terminariam juntos. A declaração afirmava (posição contrária à hierarquia da nobreza ou absolutismo) que "todos os cidadãos têm o direito de colaborar na elaboração das leis"; mas "tanto pessoalmente como através de seus representantes". E a assembleia representativa que ela vislumbrava como o órgão fundamental de governo não era necessariamente uma assembleia democraticamente eleita, tampouco, no regime que estava implícito, pretendia-se eliminar os reis. Eric Hobsbawm a) Qual o contexto histórico que produziu a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão de 1789 e, segundo o autor, qual a classe social beneficiada por ela? b) Qual a principal ideia que o autor defende no texto?
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a) O contexto histórico é o da Revolução Francesa na sua fase inicial (Assembleia Constituinte - 1789-1791).
A classe beneficiada foi a burguesia.
b) Para o autor, a Declaração não era favorável a uma sociedade democrática porque privilegiava os interesses burgueses e não era também
favorável a uma sociedade igualitária porque defendia o direito sagrado da propriedade privada.
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