• Matéria: Geografia
  • Autor: gabriella5867
  • Perguntado 4 anos atrás

2) As metrópoles usaram duas classificação para distinguir as colônias. Na sua opinião o que significa colônia de povoamento e colônia de exploração?

Respostas

respondido por: isabelymel2008
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Resposta:O colonialismo é uma prática na qual um território exerce domínio político, cultural ou religioso sobre um determinado povo. O controle é exercido por meio de uma potência ou força política militar externa que deseja explorar, manter ou expandir seu território.

Na maioria das vezes, essa prática acontece sem o consentimento de seus habitantes, que com a exploração, perdem parte de seus bens (solos, recursos naturais, moradia) ou possíveis direitos políticos que pudessem ter.

Dessa forma, a potência exploradora consegue se desenvolver às custas das riquezas encontradas nas colônias exploradas, que se tornam cada vez mais parte do Império explorador e reféns das suas ordens.

Um exemplo que retrata muito o colonialismo foi o descobrimento do Brasil. Os portugueses, que eram os colonizadores, descobriram o território brasileiro por acaso quando realizam uma expansão marítima com destino ao continente asiático, e por acreditarem que estavam na Índia, resolveram chamar os habitante de índios.

Origem do colonialismo

Inicialmente, esse termo era usado pelos romanos quando eles queriam se referir as comunidades rurais fora do seu território, porém, a expressão logo se tornou mais abrangente.

Atualmente, o colonialismo é usado para explicar a doutrina política, econômica e cultural que embasa o controle exercido por uma metrópole, através da imposição administrativa e militar, sobre uma colônia.

O termo colônia é de origem latina “colonia”, que significa “um lugar para a agricultura”. O seu objetivo pode ser comparado ao expansionismo, que é a prática de uma nação acrescentar mais territórios ao que ela já possui.

Características

Como principal característica, o colonialismo estabeleceu a complementariedade a partir do momento que a produção colonial passou a ser organizada com o intuito de satisfazer os interesses territoriais de países da Europa.

Foi organizada no Brasil, por exemplo, uma produção para fornecer matérias-primas (açúcar, algodão, tabaco, café) para o comércio dos países europeus. Além disso, esse processo estabeleceu o monopólio comercial, uma vez que a colônia era mercadoria exclusivo da burguesia metropolitana, mantendo a sua vida econômica presa a metrópole que a colonizou.

À burguesia era permitido comprar, com exclusividade, os produtos coloniais por um valor baixo e vendê-los por preços mais altos nos mercados europeus. Outra característica que marcou o processo de colonização foram a divisões coloniais, conforme as necessidades metropolitanas.

Divisão de colônias

As metrópoles usaram duas classificações para distinguir os tipos de colônias. Elas poderiam ser colônias de povoamento, na qual os colonos migravam em grande número para as colônias com a intenção de povoar e desenvolver o lugar, ou seja o interesse não era a exploração de recursos, uma vez que as riquezas produzidas permaneciam no país, mas sim dominar política e economicamente o territórios.

Essa característica foi de grande importância para que países como Estados Unidos e Canadá se tornassem grandes nações, sendo o primeiro a maior potência mundial. A segunda classificação é a colônia de exploração. Nesse tipo, a colônia fornecia para as metrópoles riquezas provenientes da natureza e ainda cultivavam produtos tropicais.

Por conta disso, muitos países latinos herdaram um grande atraso socioeconômico que reflete nos dias atuais, enquanto que as metrópoles tornaram-se grandes potências mundiais. Este tipo de colônia aconteceu com mais frequência em regiões tropicais, pois o controle metropolitano era mais rígido e a exploração mais efetiva

Explicação:

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