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Crise do encilhamento, foi uma crise financeira, causada por um projeto, plano do Ministro da Fazenda da época que era o Ruy Barbosa, ele resolveu imprimir mais dinheiro e incentivar o crédito, pois estava em um período de transição da monarquia para a república, além de não ter muito dinheiro circulante no país, por isso ele queria alavancar a economia, mas não deu muito certo.
Gerou uma alta inflação e muita gente pedia dinheiro emprestado, porém não pagava, gerando um grande déficit, além de ter várias pessoas investindo em empresas "fantasmas" na bolsa de valores, gerando uma grande instabilidade financeira no mercado resultando nessa crise financeira.
Encilhar é o ato de colocar a cinta, no hipismo trata-se do preparativo do cavalo para entrar na pista. Trazendo para o contexto do Brasil, tratava-se de preparar o Brasil para o processo de industrialização e um dos principais preparativos naquele contexto era facilitar o crédito aos investidores, por isso deu-se o nome da crise como Crise do Encilhamento.
A crise do encilhamento foi uma crise econômica que ocorreu no Brasil, entre o final da Monarquia e início da República. Marcada por uma forte inflação e pela formação de uma bolha de crédito, estourou durante a República da Espada, desencadeando então uma crise financeira e institucional. A crise teve seu apogeu durante o governo provisório do marechal Deodoro da Fonseca, entre 1889 e 1891, devido à política econômica desenvolvida no período.