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A Liga Espartaquista (Spartakusbund, em alemão), também chamada Liga Spartacus, foi uma organização socialista, marxista, revolucionária, anti-imperialista e antimilitarista atuante na Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial.
Constituída no início da Primeira Guerra Mundial, pela ala esquerda da social-democracia alemã (Rosa Luxemburgo, Karl Liebknecht, Clara Zetkin e Franz Mehring, entre outros), sua denominação é uma referência a Spartacus, líder da maior rebelião escrava da Roma Antiga (73 a.C.-71 a.C.), e símbolo da resistência dos oprimidos aos seus exploradores, segundo as concepções marxistas de materialismo histórico e luta de classes.
Durante a Primeira Guerra, os espartaquistas dirigiram greves, fazendo propaganda revolucionária, com a circulação de panfletos ilegais (como as Cartas Espartaquistas), e organizaram manifestações antimilitaristas de massas, denunciando o caráter imperialista da guerra e a traição dos dirigentes da social-democracia. O grupo notabilizou-se por seus confrontos com a polícia e por outras táticas de ação direta.[1]