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Na Grécia Arcaica, anterior só século XII a.D, as mulheres foram altamente veneradas na sociedade em que viviam, pois, possuíam o domínio sobre a fecundidade, tendo como consequência uma relativa igualdade de condições com os homens. No entanto, a igualdade de gêneros no seculo XXI encontra-se parcial. Dessa forma, é valido analisar a maneira como a paridade de gêneros é uma questão de direitos humanos e uma condição de justiça social, sendo um requisito necessário para o empoderamento da mulher.
Segundo Abrahan Lincoln, uma cédula de voto, tem mais força que um tiro de espingarda, desse modo, na década de 1930, desde que as mulheres obtiveram o direito ao sufrágio, houve uma ascensão do gênero feminino, chegando aos dias atuais com conquistas a cargos de diretoria, presidências e chefias, porém, o salário de uma mulher ainda é 30% menor que o salário de um homem que ocupa a mesma função, segundo pesquisas realizadas no ano de 2015.
É preciso ressaltar, também, que diversos organismos internacionais definiram a igualdade entre os sexos como relacionada aos direitos humanos, especialmente aos direitos da mulher, e ao desenvolvimento econômico, como, por exemplo, o Fundo para as Populações das Nações Unidas (UNFPA) declarou a igualdade entre os sexos como "acima de tudo, um direito humano." Apesar disso, existem aspectos como a tradição, a cultura e os preconceitos que foram sendo combinados para excluir as mulheres dos direitos humanos, relegando-as para uma posição secundária dentro das considerações de direitos humanos.
Dado o exposto, a maneira como a marginalização das mulheres em relação aos direitos humanos tem sido um reflexo da desigualdade de gênero, faz-se necessário, políticas públicas, tais como as relativas ao cuidado de crianças, licença maternidade, para aliviar a dupla jornada das mulheres com emprego remunerado, para que mulheres e homens possam desfrutar de igualdade no trabalho e em casa.