• Matéria: Informática
  • Autor: ingridlorrayne8961
  • Perguntado 4 anos atrás

A segunda paralisação dos entregadores de aplicativos, realizada no dia 25-07-2020, conhecida como Breque dos Apps, teve menos adesão dos trabalhadores do que a primeira, realizada pela categoria em 1º de julho deste ano. Enquanto alguns analistas veem a manifestação com entusiasmo, porque demonstra a capacidade de organização dos trabalhadores, outros falam em fracasso e apontam para divisões internas no movimento, que é autônomo e se organiza pelas redes sociais. Ao comentar a última greve, a socióloga Ludmila Abílio diz que a imagem das centenas de motos e bicicletas unidas pelas ruas da cidade é importante, mas não é só ela que dá a medida da adesão ou organização. Aderir ao breque pode ser simplesmente ficar em casa, sem ligar o aplicativo ou bloqueando a saída em locais dispersos de onde se originam entregas. Segundo ela, não é simples medir o tamanho da adesão dos trabalhadores à paralisação, e também é preciso considerar as dificuldades envolvidas no processo, porque enquanto participam dos atos, eles não trabalham e não recebem. Na avaliação dela, é preciso ter muito cuidado nas análises sobre as paralisações e nos discursos emergentes porque há um mesmo discurso que desliza com conteúdos e propósitos diferentes. Na segunda manifestação, menciona, houve uma tentativa de desmobilização e desqualificação do movimento, que se utilizou da linguagem e da luta dos trabalhadores para se voltar contra eles. Um dos recursos é criar as imagens que dizem - veja como o movimento é fragmentado - , - veja como deputado tal está lá na manifestação - , - isso virou coisa de partido político - , - isso vai virar coisa de sindicato - , - os trabalhadores não querem direitos ou proteção. Essa construção se faz com uma direção muito clara, se apropriando de uma histórica desqualificação da esquerda que é agravada por uma crise de representatividade que atravessa as ações coletivas e os processos políticos que estamos enfrentando nesta década. Seu horizonte é o da deslegitimação, explica. Disponível em http://www.ihu.unisinos.br/159-noticias/entrevistas/601524-breque-dos-apps-e-um-freio-coletivo-na-uberizacao-e-na-degradacao-e-exploracao-do-trabalho-entrevista-especial-com-ludmila-abilio. Acesso em 13.10.2020 Conisderando o texto acima, é correto afirmar que: A segunda onda de paralizações sofreu um processo de desqualificação por conta das tentativas de imputar ao movimento dos trabalhadores de aplicativo interesses ideológicos e partidários. A perpceção é a de que o movimento dos trabalhadores de aplicativo está sólido e firme na luta pelas suas reivindicações. Os trabalhadore de aplicativo têm conseguindo ampliar o movimento que conta cada vez mais adesão da sociedade. O movimento dos trabalhadores de aplicativo tem sido bem sucedido nas paralizações, conforme as imagens de sua ação que têm sido replicadas nas redes sociais. A precarização do trabalho é um fenômeno recente que tem sido combatido pelas instâncias representativas dos trabalhodres de aplicativos, cuja legitimidade não tem sido questionada.

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respondido por: terumirnatalense
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A segunda onda de paralizações sofreu um processo de desqualificação por conta das tentativas de imputar ao movimento dos trabalhadores de aplicativo interesses ideológicos e partidários.

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