O PRAD, Projeto de Recuperação de Áreas Degradadas, consiste em um documento que contém as medidas propostas para a mitigação dos impactos ambientais decorrentes das atividades ou dos empreendimentos, incluindo o detalhamento dos projetos para a reabilitação das áreas degradadas, que podem ser de revegetação (estabilização biológica), geotécnica (estabilização física), e remediação ou tratamento (estabilização química). Escolha uma opção: Verdadeiro Falso
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Restauração Ecológica, Reflorestamento de espécies nativas, e Restauração Florestal, são diferentes nomenclaturas para uma mesma prática que visa ao restabelecimento dos processos naturais, responsáveis por retornar a vegetação ao mais próximo possível da sua condição anterior à degradação. É uma atividade que resgata de forma gradual a biodiversidade, função ecológica e sustentabilidade de determinada área ao longo do tempo. Conceito que se difere um pouco da chamada Recuperação de Áreas Degradadas, pois sua meta é basicamente recuperar a função da vegetação, como, por exemplo, o controle da erosão do solo, sem preocupação com a composição florística.
Cada local tem suas peculiaridades. Diferentes regimes de chuva, tipos cobertura do solo, tipos de solo, condições de degradação, proximidades com remanescentes florestais, presença ou ausência de gado e de formigas cortadeiras, uso cultural do fogo, entre outras características. Diversos indicadores, com destaque para as potencialidades de auto-recuperação do ecossistema, que irão permitir a definição das melhores e mais assertivas ações de restauração para aproveitar o máximo desse potencial. Dessa forma é possível criar as condições iniciais para que a vegetação natural comece a se restabelecer dando subsídios para que outras espécies cheguem ao local, o que permite também reduzir custos no projeto de restauração.
As técnicas utilizadas na restauração ecológica têm avançado significativamente nos últimos anos, em decorrência do acúmulo de conhecimento em ecologia florestal e do caráter multidisciplinar dos projetos implantados. A restauração de uma área degradada é fundamentada na compreensão de processos da dinâmica das florestas, sobretudo os relacionados à regeneração natural. Uma das principais estratégias do repovoamento vegetal tem sido a seleção de espécies em categorias sucessionais unido a uma inteligente forma de distribuição das mudas no campo, a fim de promover o rápido recobrimento do solo, acompanhado da recomposição da estrutura e da função da vegetação com os menores custos possíveis.
A restauração florestal atua como importante prestadora de serviços ambientais. As espécies florestais arbóreas oferecem grande potencial, em curto prazo, para a remoção de CO2 da atmosfera. Ao contrário de plantas de ciclo de vida curto que morrem e se decompõem rapidamente, as espécies florestais arbóreas têm ciclo de vida mais longo e acumulam carbono em sua biomassa.
Outro serviço ecossistêmico que o reflorestamento de espécies nativas provê, é a proteção das bacias hidrográficas. Quando a cobertura do terreno se dá por ecossistemas florestais são as melhores condições para que haja infiltração, percolação, escoamento base e escoamento subsuperficial, assim como redução do risco de erosão devido a diminuição do escoamento superficial, interferência nos processos de evaporação e evapotranspiração o que, consequentemente, afeta a quantidade e qualidade de água em determinada área.
Além disso, a recomposição da vegetação florestal, principalmente as matas ciliares, desempenha importante papel ecológico, qu econsiste na formação de corredorres ecológicos para a fauna e fonte de propágulos para a regeneração que ocorre naturalmente em seu interior. Esse corredor proporciona a migração genética pelas diversas formas de dispersão, vento, animal, ou mesmo, pela água, dando o verdadeiro sentido ao conceito de conservação da biodiversidade e de ambientes.
A Flora Júnior possui conhecimento técnico e equipe qualificada para realizar o serviço de Restauração Florestal de acordo com a sua necessidade e compromisso com o meio ambiente. Entre em contato conosco para tirar dúvidas e pedir um orçamento!
Referências:
- Livro: Restauração Florestal e a Bacia do Rio Guandu (Paulo Sergio dos Santos Leles; Silvio Nolasco de Oliveira Neto)
- Manual Técnico para a Restauração de Áreas Degradadas no Estado do Rio de Janeiro
(Luiz Fernando Duarte de Moraes; José Maria Assumpção; Tânia Sampaio Pereira; Cíntia Luchiari)
Texto: Eduardo C. de Carvalho
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