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Para clarificar as questões do comportamento assertivo, é preciso entender como se processa a percepção humana nas relações interpessoais. É através da percepção social que avaliamos as coisas e as outras pessoas que estão à nossa volta e damos os significados que satisfaçam aos nossos papéis e identidade.
Por causa da nossa percepção, interagimos, não com as pessoas ou objetos, mas com a imagem que fazemos deles. Portanto, para compreender o que é visto, é preciso compreender o próprio observador, assim como o que está realmente acontecendo.
A percepção humana é uma ponte de duas vias entre identidades e interações, possuindo, assim, uma característica dinâmica, pois o observador não faz um registro passivo dos acontecimentos externos; ao contrário, ele interfere em todas as fases do processo de percepção, colocando seus próprios dados internos.
Na verdade, as avaliações que fazemos das pessoas são, em geral, imprecisas. Diante disso, nossa tendência é: sermos excessivamente prudentes ou então, pressupormos rapidamente que as imagens superficiais que temos do outro são corretas. Essas pressuposições ou inferências sofrem influência direta dos nossos sentimentos decorrentes das experiências vividas por toda a vida.
Vivemos num mundo de crenças que, em geral, permanecem não testadas. Adotamos essas crenças porque elas se baseiam em conclusões inferidas do que observamos, acrescidas da nossa experiência passada. Sendo assim, nossa capacidade de alcançar os resultados que realmente esperamos fica corroída por nossas opiniões de que nossa crença é a verdade, pois ela é baseada em dados que selecionamos da situação.
Isso acontece com frequência em nossa vida, pois não conseguimos viver a vida sem acrescentar significados ou tirar conclusões. A recomendação é tornarmos nossa comunicação assertiva