• Matéria: Português
  • Autor: yurirodriguesoficial
  • Perguntado 4 anos atrás

Me ajuda aí, galera!

Diz‐me o lixo que produzes e dir‐te‐ei

quem és.

As transformações de uma sociedade

poderiam ser medidas pelas mudanças na

produção do lixo. O lixo é o espelho da

sociedade. Cada bairro, cada cidade produz o

seu. E se o lixo hoje em dia é tão parecido é

apenas por efeito da globalização. O lixo é

objetivo, subjetivo, material e virtual. Nada e

ninguém escapa ao lixo. Há pessoas que

vivem do lixo das outras. Estamira, tal como a

conhecemos no documentário que leva seu

nome, é um exemplo.

Para falar a língua dos filósofos da

moda, podemos dizer que há um devir‐lixo.

Que o lixo é o destino. O lixo é, afinal, o que

jogamos fora, mas não só. É o que lançamos

fora por ser indesejado. Ainda que o ato de

jogar seja consciente, tantas vezes algo que

pensamos ter perdido, não foi lançado na lata

do lixo inconscientemente? Ora, lixo é tudo o

que herdaremos inconscientemente. Algo que

não vimos ter sobrado. Não sabemos o que

realmente nos sobra e esse é o nome tanto de

nossa vaidade.



1. Considerando as relações estabelecidas

pelos termos grifados em: “O lixo é, afinal,

o que jogamos fora, mas não só.”, é correto

afirmar que a articulação estabelecida

expressa ideias de, respectivamente:

a) Adição – contraste

b) Conclusão – ressalva

c) Explicação – oposição

d) Pressuposição – focalização​

Respostas

respondido por: Neeek6
8

Resposta:

C

Explicação:

A frase "O lixo é, afinal, o que jogamos fora" é uma explicação, já o "Mas não só", se opõem a mesma, de forma que faz o leitor refletir.


yurirodriguesoficial: Obrigado
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