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"De nada valeriam as mais duras experiências, as dores e as tragédias se os homens não devessem extrair delas um ensinamento (Nicola Abbagnano)".
A frase acima do filósofo Nicola Abbagnano nos mostra a importância de prestarmos atenção àquilo que estamos vivenciando, sentindo, pensando, lamuriando… para, a partir disso, podermos extrair algo que nos faça crescer como ser humano.
O ponto essencial, segundo o filósofo citado, está relacionado com as necessidades buscadas pelo homem numa luta entre aquilo que ele é e aquilo que deve ser. Esse embate provoca nos conflitos, que na maioria dos casos estão relacionados com o aparentar ser algo para alguém. Conflitos que nos afetam em nossas vivências, pois fazem parte de um jogo social e, na maioria das vezes, levam ao sofrimento pelo dispendioso gasto de energia que isso requer.
A partir de Abbagnano, podemos supor que todos somos filósofos natos, no sentido da capacidade de reflexão sobre a própria vida. Mesmo Platão afirmava que “não se pode ser homem sem ser filósofo”. Mas, o filosofar cotidiano não é como viver no jardim de Epicuro, separado e a salvo das mazelas da vida, tentando se refugiar num conforto de não sofrer com as desilusões da vida. Filosofar cotidianamente é se identificar com a sua vida.