Respostas
Resposta:
expansão marítimo-comercial europeia nos séculos
XV, XVI e XVII foi o marco inicial da construção da
hegemonia da Europa no mundo entre esses séculos e a
Primeira Guerra Mundial.
Ao incorporar a África, a América e a Oceania ao seu
horizonte geográfico e fundar colônias na América e
feitorias na África e na Ásia, a Europa ampliou
consideravelmente o seu espaço comercial permitindo
que realizasse a “acumulação primitiva do capital”, ou
seja, o processo de acumulação de riquezas, que,
posteriormente, nos séculos XVIII e seguintes,
possibilitou a alguns países europeus, como Inglaterra,
França, Bélgica, Itália, Alemanha etc., a realização da
Primeira e da Segunda Revolução Industrial e a
implantação do capitalismo industrial e do
neocolonialismo ou imperialismo.
No século XIX, esses países se lançaram sobre a África
e a Ásia, substituindo as feitorias do século XVI pela
apropriação de territórios e a implantação de impérios
coloniais. Apesar da resistência de povos africanos e
asiáticos, a superioridade técnica, principalmente em
armamentos, facilitou a conquista.
Vê-se que a influência europeia no mundo foi grande
nos dois períodos históricos representados, do século
XVI até o XIX. E continuou pelo século XX, pois a
descolonização africana e asiática ocorreu somente na
segunda metade do século XX, com a exceção da Índia,
em 1947. A influência europeia também se estendeu
pelo mundo por meio de instituições, leis, religiões,
formas e sistemas de governo, línguas, artes, filosofias,
ciências, tecnologias etc. A Europa ditava a moda na
maneira de se vestir, no modo de pensar e na educação
formal, e a língua francesa era falada entre classes
sociais mais abastadas em diferentes países do mundo.
Após a Primeira Guerra Mundial, com a emergência dos
Estados Unidos na condição de potência industrial, a
hegemonia europeia começou a declinar, apesar de
manter até os dias atuais grande presença política,
econômica e científica nas relações internacionais.
A separação cultural ocorreu a partir de duas vertentes,
na qual, de um lado está a civilização romana e grega,
ambas representantes da parte europeia, do outro lado
os representantes asiáticos, árabes, hindus e chineses.
Essa foi uma separação de valor cultural e nem tanto
físico, pois o que foi levado em conta foram as
disparidades culturais, religiosas e econômicas,
singulares a cada grupo.
Atualmente, com o estágio avançado em que se
encontra a Globalização, o Ocidente tem promovido
grande influência no Oriente, algo que ocorria
raramente no século XIX. Apesar da imensa
distribuição de cultura e conhecimento da Europa para
o mundo, realmente quem distribuiu cultura para os dois
continentes foi o Oriente como, por exemplo, o
cristianismo, o alfabeto entre outros. O domínio
europeu no mundo teve início durante os séculos XV e
XVI, por meio da busca da expansão de seu território.
Isso foi possível através das grandes navegações, as
quais eram necessárias para extrair riquezas em outros
continentes, para suprir as necessidades do mercado em
constante expansão, uma vez que crescia o número da
população.
Por terem desenvolvido os aspectos político e cultural
em âmbito interno, conseguiu implantar sobre os outros
povos domínio, pois detinham conhecimento em
ciências, estratégia militar e tecnologias.
Justamente nesse momento da história que se criaram as
expressões “civilizado” e “selvagem”, essas
denominações tinham como finalidade principal
diferenciar a cultura greco-romana chamadas também
de civilizações clássicas e europeizadas.
No entanto, essa distinção entre dois grupos atualmente
pode ser identificada, basta observar o grupo de países
mais ricos do mundo, salvo Estados Unidos e Japão,
todos são europeus. Na concepção europeia, o restante
do mundo se limita a um “canteiro” de exploração
econômica, ambiental e social, mão de obra e mercado
consumidor. As grandes metrópoles ocidentais
europeias apresentam obras com grande quantidade de
ouro e prata, adquiridas a custa do trabalho de escravos
e nativos provenientes da exploração das colônias, hoje
existe uma grande fortuna em pedras preciosas