• Matéria: Sociologia
  • Autor: carolinenanny12hotma
  • Perguntado 4 anos atrás

qual a relação entre o capitalismo e a hegemonia europeia no mundo?

Respostas

respondido por: icaropontes53
0

Resposta:

expansão marítimo-comercial europeia nos séculos

XV, XVI e XVII foi o marco inicial da construção da

hegemonia da Europa no mundo entre esses séculos e a

Primeira Guerra Mundial.

Ao incorporar a África, a América e a Oceania ao seu

horizonte geográfico e fundar colônias na América e

feitorias na África e na Ásia, a Europa ampliou

consideravelmente o seu espaço comercial permitindo

que realizasse a “acumulação primitiva do capital”, ou

seja, o processo de acumulação de riquezas, que,

posteriormente, nos séculos XVIII e seguintes,

possibilitou a alguns países europeus, como Inglaterra,

França, Bélgica, Itália, Alemanha etc., a realização da

Primeira e da Segunda Revolução Industrial e a

implantação do capitalismo industrial e do

neocolonialismo ou imperialismo.

No século XIX, esses países se lançaram sobre a África

e a Ásia, substituindo as feitorias do século XVI pela

apropriação de territórios e a implantação de impérios

coloniais. Apesar da resistência de povos africanos e

asiáticos, a superioridade técnica, principalmente em

armamentos, facilitou a conquista.

Vê-se que a influência europeia no mundo foi grande

nos dois períodos históricos representados, do século

XVI até o XIX. E continuou pelo século XX, pois a

descolonização africana e asiática ocorreu somente na

segunda metade do século XX, com a exceção da Índia,

em 1947. A influência europeia também se estendeu

pelo mundo por meio de instituições, leis, religiões,

formas e sistemas de governo, línguas, artes, filosofias,

ciências, tecnologias etc. A Europa ditava a moda na

maneira de se vestir, no modo de pensar e na educação

formal, e a língua francesa era falada entre classes

sociais mais abastadas em diferentes países do mundo.

Após a Primeira Guerra Mundial, com a emergência dos

Estados Unidos na condição de potência industrial, a

hegemonia europeia começou a declinar, apesar de

manter até os dias atuais grande presença política,

econômica e científica nas relações internacionais.

A separação cultural ocorreu a partir de duas vertentes,

na qual, de um lado está a civilização romana e grega,

ambas representantes da parte europeia, do outro lado

os representantes asiáticos, árabes, hindus e chineses.

Essa foi uma separação de valor cultural e nem tanto

físico, pois o que foi levado em conta foram as

disparidades culturais, religiosas e econômicas,

singulares a cada grupo.

Atualmente, com o estágio avançado em que se

encontra a Globalização, o Ocidente tem promovido

grande influência no Oriente, algo que ocorria

raramente no século XIX. Apesar da imensa

distribuição de cultura e conhecimento da Europa para

o mundo, realmente quem distribuiu cultura para os dois

continentes foi o Oriente como, por exemplo, o

cristianismo, o alfabeto entre outros. O domínio

europeu no mundo teve início durante os séculos XV e

XVI, por meio da busca da expansão de seu território.

Isso foi possível através das grandes navegações, as

quais eram necessárias para extrair riquezas em outros

continentes, para suprir as necessidades do mercado em

constante expansão, uma vez que crescia o número da

população.

Por terem desenvolvido os aspectos político e cultural

em âmbito interno, conseguiu implantar sobre os outros

povos domínio, pois detinham conhecimento em

ciências, estratégia militar e tecnologias.

Justamente nesse momento da história que se criaram as

expressões “civilizado” e “selvagem”, essas

denominações tinham como finalidade principal

diferenciar a cultura greco-romana chamadas também

de civilizações clássicas e europeizadas.

No entanto, essa distinção entre dois grupos atualmente

pode ser identificada, basta observar o grupo de países

mais ricos do mundo, salvo Estados Unidos e Japão,

todos são europeus. Na concepção europeia, o restante

do mundo se limita a um “canteiro” de exploração

econômica, ambiental e social, mão de obra e mercado

consumidor. As grandes metrópoles ocidentais

europeias apresentam obras com grande quantidade de

ouro e prata, adquiridas a custa do trabalho de escravos

e nativos provenientes da exploração das colônias, hoje

existe uma grande fortuna em pedras preciosas

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