Encontrei meu marido às três horas da tarde
com uma loura oxidada.
Tomavam guaraná e riam, os desavergonhados.
Ataquei-os par trás com mäos e palavras
que nunca suspeitei conhecer. Voaram três dentes e gritei, esmurrei-os e gritei,
gritei meu urro, a torrente de impropérios.
Ajuntou gente, escureceu a sol,
a poeira adensou como cortina.
Ele me pegava nos braços, nas pernas, na cintura,
sem me reter, peixe-piranha, bicho pior,
fêmea-ofendida,
uivava. Gritei, gritei, gritei, até a cratera exaurir-se.
Quando não pude mais fiquei rígida,
as mãos na garganta dele, nós dois petrificados,
eu sem tocar a chão. Quando abri os olhos,
as mulheres abriam alas, me tocando, me pedindo graças. Desde então faço milagres.
No poema, o que gerou o conflito entre o "eu-lirico" e seu marido foi encontrá-lo
(A) tomando guaraná.
(B) no beco às três horas da tarde.
(C) rindo desavergonhadamente.
(D) com outra mulher. se hum
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c ok espero ter ajudado kk
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