Texto: “Viver em rede no século XXI :os limites entre o público e o privado”.
O fim do Grande Irmão Câmeras que gravam qualquer movimento, telas transmitindo notícias a todo minuto,
o Estado e a mídia controlando os cidadãos. O mundo idealizado por George Orwell em seu Romance 1984, onde
aparelhos denominados teletelas controlam os habitantes de Oceania vem se tornando realidade. Com a televisão
e, principalmente, a internet, somos influenciados – para não dizer manipulados – todos os dias.
Tal influência ocorre, majoritariamente, através da mídia e da propaganda. Com elas, padrões de vida são
disseminados a uma velocidade assombrosa, fazendo a sociedade, muitas vezes privada de consciência crítica,
absorvê-los e incorporá-los como ideais próprios. Desse modo, deixamos de ter opinião particular para seguir os
modelos ditados pelo computador, acreditando no que foi publicado, sem o devido questionamento da veracidade
dos fatos apresentados.
Com isso, as novas redes sociais, surgidas nesse início do século XXI, se tornam os principais vetores da
alienação cultural e social da população, uma vez que todos possuem um perfil virtual com acesso imensurável a
todo o tipo de informações. Por isso, diversas empresas e personalidades se valem da criação de perfis próprios,
atraindo diversos seguidores, aos quais impõe sua maneira de agir e pensar. Esses usuários, então, se tornam mais
vulneráveis e suscetíveis à manipulação virtual.
Outro ponto negativo dessas redes, como o Facebook e o Twitter, é o fato de todo o conteúdo publicado
ficar armazenado na internet, permitindo a determinação do perfil dos usuários e a escolha da melhor maneira
midiática de agir para conquistá-los. Além disso, o uso indiscriminado de tais perfis possibilita a veiculação de
imagens ou arquivos difamadores, servindo como ferramenta política e social para aumentar a credibilidade de
determinadas personalidades, como ocorre com Hugo Chaves em sua ditadura na Venezuela e comprometendo
outras, com falsas denúncias, por exemplo.
Diante disso, é necessária a aplicação de medidas visando a um maior controle da internet. A implantação,
na grade escolar brasileira, do estudo dessas novas tecnologias de informação, incluindo as redes sociais, e a,
consequente, formação crítica dos brasileiros, seria um bom começo. Só assim, poderemos negar as previsões feitas
por George Orwell e ter um futuro livre do controle e da alienação.
Isabela Carvalho
a -O texto dissertativo-argumentativo segue a uma estrutura convencional, formada por três partes essenciais:
introdução, desenvolvimento e conclusão. Marque, no texto acima, os trechos que correspondem a essas divisões.
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ajudemmm???!!!!! Por favorrrrr
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