Respostas
Resposta:
O fim do Apartheid
Apartheid - Banco
A África do Sul viveu um dos maiores regimes de segregação racial do século XX: o Apartheid.
A população negra da África do Sul, sob o governo de uma minoria branca europeia, enfrentou severas restrições de liberdade e dos direitos humanos por séculos.
No entanto, oficialmente o regime do Apartheid perdurou por mais de 50 anos (1948 – 1994).
Um dos grandes símbolos da luta pelos direitos dos negros foi Nelson Mandela, um dos líderes do Congresso Nacional Africano, que passou 27 anos na prisão por ajudar no combate contra o governo do apartheid sul-africano.
Nelson Mandela
Mandela foi eleito o primeiro Presidente da República negro da África do Sul, durante as primeiras eleições multirraciais daquele país, em 1994.
O fim do absurdo que caracterizava o Apartheid configurou um gigantesco passo contra os ideais de segregação racial no mundo.
Aliás, foi em homenagem ao episódio do Massacre de Shaperville(um dos mais tristes e violentos do Apartheid) que a Organização das Nações Unidas (ONU) criou o Dia Internacional contra a Discriminação Racial, celebrado anualmente em 21 de março.
Entenda aqui: O que foi o Apartheid.
2. A primeira mulher negra a estudar numa escola para brancos nos EUA
Elizabeth Eckford - Racismo
Do outro lado do mundo, em meados da década de 1950 e 1960, os afro-americanos também travavam uma constante batalha contra o racismo nos Estados Unidos.
A partir da aprovação de uma lei que começava a forçar o fim da segregação racial no país, várias escolas norte-americanas foram obrigadas a aceitar alunos negros em suas instituições de ensino.
Até então, os afrodescendentes só podiam estudar em colégios destinados exclusivamente aos negros.
Os primeiros alunos negros a frequentar escolas para brancos sofreram severos ataques físicos e verbais da sociedade local, principalmente das instituições de ensino do sul do país.
Elizabeth Eckford foi uma primeiras estudantes afro-americanas a frequentar o Little Rock Central High School, em Little Rock, no estado de Arkansas.
Com uma população de alunos predominantemente formada por brancos conservadores, Elizabeth Eckford foi duramente atacada e mal recebida na escola. A sua persistência e força ao enfrentar os diversos insultos no colégio foi registrada pelos jornalistas da época.
A sua imagem ficou marcada como uma das mais icônicas da resistência contra a intolerância e ignorância que caracteriza o racismo.