(UEA) Leia um fragmento do poema Eu, etiqueta, de Carlos Drummond de Andrade. Meu tênis é proclama colorido De alguma coisa não provada Por este provador de longa idade. Meu lenço, meu relógio, meu chaveiro, Minha gravata e cinto e escova e pente, Meu copo, minha xícara, Minha toalha de banho e sabonete, Meu isso, meu aquilo. Desde a cabeça ao bico dos sapatos, São mensagens, Letras falantes, Gritos visuais, Ordens de uso, abuso, reincidências. Costume, hábito, premência, Indispensabilidade, E fazem de mim homem-anúncio itinerante, Escravo da matéria anunciada. (Carlos Drummond de Andrade. Corpo, 1984.) Pela leitura dos versos, pode-se concluir corretamente que, para o poeta, o ser humano a) adquire produtos impróprios e inadequados para sua faixa etária. b) paga valores mais altos por produtos que tragam frases estampadas. c) costuma manter-se alheio às imposições ditadas pela moda. d) compra compulsivamente, embora não tenha recursos para isso.
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Resposta:
letra E
Explicação:
consome porque é subjugado pelo poder da publicidade.
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