Leia o texto para responder aos itens de 1 a 5.
Texto I
Celular ao volante, perigo constante
Terceira maior causa de acidentes no país, atrás apenas dos abusos no acelerador e do consumo de álcool antes de dirigir, o uso de aparelhos celulares ao volante é um dos grandes males trazidos pela modernidade.
Só em Belo Horizonte, segundo o Detran-MG, são aplicadas por dia 114 multas a motoristas que insistem em misturar a atenção aos celulares com a condução dos veículos, atividade que requer envolvimento máximo de suas funções cognitiva, motora e perceptiva.
Não há dúvida de que os avanços nas tecnologias de comunicação deixaram o mundo mais ágil, confortável e conectado. Mas também é evidente o alto custo dessa evolução, em muitos aspectos.
É como se, a cada hora, cinco pessoas fossem flagradas na cidade cometendo tal ato, considerado infração gravíssima de trânsito e cuja multa é de R$ 293.
O número, diga-se, é até baixo, dada a quantidade imensa de condutores – inclusive, provavelmente, o leitor deste editorial – que praticam a irregularidade pelas ruas e, por sorte, não são enquadrados pelas autoridades.
Nas rodovias federais que cortam Minas, a fiscalização também funciona, mas com resultados bem aquém do que deve ser realidade: só neste ano, a PRF autuou 3.635 pessoas, média de 10 ocorrências por dia.
Especialistas dizem que uma simples olhada de dois segundos para o aparelho, quando ele toca ou recebe outras notificações, faz com que um motorista, a 60 km/h, desloque-se às cegas por 33 metros.
Agora, o cálculo que mais assusta: desviar a atenção para o celular ao volante por oito segundos, tempo médio que se leva para ler uma mensagem na tela do smartphone, faz com que o veículo siga por 132 metros, literalmente, desgovernado.
É assim que surgem batidas e atropelamentos, o que faz dos celulares responsáveis por 90% dos acidentes causados por desatenção.
A solução para o problema poderia ser tecnológica. Não é ousado pensar, por exemplo, em sistemas que bloqueiem o uso dos aparelhos nos veículos em movimento, efetivo mesmo, contudo, seria obter uma ampla conscientização dos motoristas.
1.O texto lido é um editorial, pois
(A) conta uma história por meio de um narrador personagem.
(B) é um texto de caráter opinativo, publicado sem assinatura e marca a posição do órgão de comunicação sobre fatos do momento.
(C) descreve os principais acontecimentos que povoaram os noticiários da semana.
(D) é uma notícia comentada pelos jornalistas que compõem o órgão para o qual trabalham.
2. No texto, o editorialista aponta uma "consequência negativa" em relação aos avanços nas tecnologias de comunicação. Tal consequência é que
(A) é a terceira maior causa de acidentes no trânsito.
(B) a solução para o problema poderia ser tecnológica.
(C) deixaram o mundo mais ágil, confortável e conectado.
(D) o uso indiscriminado do celular não é um dos males trazidos pela modernidade.
3. No fragmento “[...] "tal ato”, considerado infração gravíssima de trânsito e cuja multa é de R$ 293. ”, o trecho destacado refere-se
(A) ao consumo de álcool antes de dirigir.
(B) ao ato de falar ao celular enquanto dirige.
(C) ao alto custo dos avanços nas tecnologias de comunicação.
(D) à aplicação de 114 multas aos motoristas de Belo Horizonte (MG).
4. No trecho “Nas rodovias federais que "cortam" Minas, [...]”, o sentido da palavra em destaque é
(A) cruzam.
(B) fecham.
(C) dividem.
(D) circulam.
5. No trecho “[...] quando ele toca "ou" recebe outras notificações, [...]”, a conjunção em destaque tem o sentido de
(A) restrição.
(B) explicação.
(C) alternância.
(D) conformidade.
Respostas
respondido por:
4
Resposta:
1.A
2.C
3.B
4.C
5.D
Explicação:
canaldalindy:
bgd
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