Apresentação:
Olá, queridos alunos! A atividade dessa semana é de leitura e análise de textos. Leiam com muita
atenção os textos e as questões propostas. Respondam sem pressa e voltem ao texto quantas vezes for
necessário. Bons estudos!
Leia o texto abaixo para responder às questões 1 e 2.
O homem que entrou pelo cano
Abriu a torneira e entrou pelo cano. A princípio incomodava-o a estreiteza do tubo. Depois se
acostumou. E, com a água, foi seguindo. Andou quilômetros. Aqui e ali ouvia barulhos familiares.
Vez ou outra, um desvio, era uma secção que terminava em torneira.
Vários dias foi rodando, até que tudo se tornou monótono. O cano por dentro não era interessante.
No primeiro desvio, entrou. Vozes de mulher. Uma criança brincava. Ficou na torneira, à espera que
abrissem. Então percebeu que as engrenagens giravam e caiu numa pia. À sua volta era um branco
imenso, uma água límpida. E a cara da menina aparecia redonda e grande, a olhá-lo interessada. Ela
gritou: “Mamãe, tem um homem dentro da pia”. Não obteve resposta. Esperou, tudo quieto. A
menina se cansou, abriu o tampão e ele desceu pelo esgoto.
BRANDÃO, Ignacio de Loyola. Cadeiras Proibidas. São Paulo: Global, 1988, p. 89.
1 - D4 – O conto cria uma expectativa no leitor pela situação incomum criada pelo enredo. O
resultado não foi o esperado porque:
a) a menina agiu como se fosse um fato normal;
b) o homem demonstrou pouco interesse em sair do cano;
c) as engrenagens da tubulação não funcionaram;
d) a mãe não manifestou nenhum interesse pelo fato.
2 - O narrador que aparece no texto pode ser caracterizado como narrador observador ou narrador
personagem? Justifique.
Leia o texto abaixo e responda a questão proposta.
Como opera a máfia que transformou o Brasil num dos campeões da fraude de medicamentos.
É um dos piores crimes que se podem cometer. As vítimas são homens, mulheres e crianças doentes
— presas fáceis, capturadas na esperança de recuperar a saúde perdida. A máfia dos medicamentos
falsos é mais cruel do que as quadrilhas de narcotraficantes. Quando alguém decide usar
drogas, tem absoluta consciência do que coloca no corpo adentro. Às vítimas dos que falsificam
remédios não é dada oportunidade de escolha. Para o doente, o remédio é compulsório. Ou ele toma
o que o médico lhe receitou ou passará a correr risco de piorar ou até morrer. Nunca como hoje
os brasileiros entraram numa farmácia com tanta reserva.
PASTORE, Karina. O Paraíso dos Remédios Falsificados. Veja, nº 27. São Paulo: Abril, 8 jul. 1998, p. 40-41.
3 - D1 -Segundo a autora um dos piores crimes que se podem cometer é:
a) a venda de narcóticos.
b) a falsificação de remédios.
c) a receita de remédios falsos
d) a venda abusiva de remédios.
Leia o texto abaixo para responder a questão 4, 5 e 6.
A COSTUREIRA DAS FADAS
Depois do jantar, o príncipe levou narizinho à casa da melhor costureira do reino. Era uma aranha de
paris, que sabia fazer vestidos lindos, lindos até não poder mais! Ela mesma tecia a fazenda, ela
mesma inventava as modas.
– Dona Aranha – disse o príncipe – quero que faça para esta ilustre dama o vestido mais bonito do
mundo. Vou dar uma grande festa em sua honra e quero vê-la deslumbrar a corte.
Disse e retirou-se. Dona Aranha tomou da fita métrica e, ajudada por seis aranhinhas muito espertas,
principiou a tomar as medidas. Depois teceu depressa, depressa, uma fazenda cor-de-rosa com
estrelinhas douradas, a coisa mais linda que se possa imaginar. Teceu também peças de fita e peças
de renda e de entremeio – até carretéis de linha fabricou.
Monteiro Lobato
4 - O príncipe quer dar um vestido para Narizinho porque:
a) ela deseja ter um vestido de baile;
b) o príncipe vai se casar com Narizinho;
c) o príncipe fará uma festa para Narizinho;
d) ela deseja um vestido cor de rosa.
5 - Quais são as personagens da história “A costureira das fadas”?
6 - Em sua opinião porque o autor escolheu que a costureira fosse uma aranha?
Respostas
respondido por:
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Resposta:
1-a
Explicação:
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