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A renovação no arenito encontra espaço dentro da pequena, média e grande propriedade. Em uma área de 60 hectares, em Cruzeiro do Oeste, Flávio Marcon é um exemplo da integração lavoura/pecuária entre os pequenos. Com a agricultura ele renovou parte do seu pasto, consegue alimentar melhor o gado leiteiro e ainda mantém 11 hectares de soja e 3,5 mil pés de laranja. "Além de diversificar, consigo produzir o dobro de leite (200 litros)", diz Marcon.
Já o pecuarista Gerson Bortoli transformou sua propriedade, estruturada para a pecuária, em plantações de milho e soja. A fazenda, em Perobal, antes coberta apenas com pasto, hoje tem 240 hectares de grãos. Dos tempos de gado sobraram a mangueira e os cochos utilizados para alimentar os bois. Ele garante que não está na contramão do programa, justificando que possui outra propriedade onde ainda mantém a pecuária.
Mas também existem aqueles produtores que seguem à risca o conceito de integração. Em seus 360 hectares, no município de Maria Helena, Antônio César Formighieri explora 144 hectares de agricultura e, em outros 72, mantém 250 cabeças de gado leiteiro, em área de pasto reformado. O pasto ralo e degradado virou um capim volumoso e com alto índice nutricional.
A produtividade de soja no arenito está muito próxima da média estadual, 3.000 quilos/hectare. Em condições ideais de clima e manejo da cultura, explica Otmar Hubner, do Departamento de Economia Rural, da Secretaria de Agricultura, propriedades da região já colheram mais de 4.000 quilos/hectare.
Outro ganho significativo é na pecuária. Com o pasto renovado é possível manter no mínimo dois animais por hectare. Na área degradada, no máximo 1,4 animal por hectare.
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