3. . No livro O que é religião? Rubem Alves afirma que “as esperanças do ato pelo qual os homens criaram a cultura, presentes em seu próprio fracasso, são horizontes que nos indicam direções. Essa é a razão por que não podemos entender uma cultura quando nos detemos na contemplação de seus triunfos técnico-práticos. Porque é justamente no ponto no qual ela fracassou que brota o símbolo, testemunha das coisas ainda ausentes, saudade de coisas que não nasceram... Aqui surge a religião, teia de símbolos, rede de desejos, confissão da espera, horizonte dos horizontes, a mais fantástica e pretensiosa tentativa de transubstanciar a natureza”. No capítulo “Símbolos da ausência”, o autor oferece importante tese sobre o surgimento do fenômeno religioso. Segundo essa reflexão, é INCORRETO afirmar:
A) A cultura parece sofrer da mesma fraqueza de que sofrem os rituais mágicos: reconhecemos sua intenção, constatamos seu fracasso. Resta a esperança de que algum dia a realidade se harmonize com o desejo.
B) A realização da intenção da cultura se transfere, então, para a esfera dos símbolos. Enquanto o desejo não se realiza, resta cantá-lo, celebrá-lo, escrever-lhe poemas, anunciar-lhe celebrações e festivais.
C) Diante do fracasso cultural, a religião surge como uma fonte alternativa de força, coragem e criatividade capaz de preencher o vazio existencial e substituir a necessidade da cultura na vida humana.
D) Nenhuma cultura conseguiu concretizar o ideal humano de busca de felicidade e realização. A religião surge desse fracasso cultural, a fim de criar horizontes de esperança a partir da força do simbólico.
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B) ..........
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eu fiz na aula on
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