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Explicação:
A palavra República vem do latim e significa Res public, coisa pública ou coisa do povo, ou seja, aquilo que pertence a todos. Pelo menos, era nesse sentindo que os romanos entendiam como compartilhar seus bens públicos, porém por muito tempo uma classe social que se beneficiou da coisa pública, os patrícios. A Republica Romana, que existiu entre 509 a.C. e 27 a.C. é marcada pelo domínio do Senado (Senex, do latim ancião), majoritariamente pertencente à classe dos patrícios e vai ter como grandes acontecimentos a criação da constituição republicana, as conquistas dos plebeus e a expansão territorial, marcada por guerras e a profissionalização do exército.
Senado romano e organização do Estado
O Senado romano era composto por um conselho de anciões, que era conhecido com entre os romanos pela sigla SPQR (Senatus Populusque Romanus - esse era, inclusive o nome oficial do Estado romano) e tinha como principal função fazer as leis e escolher os cargos públicos. Era o Senado também, quem escolhia os dois cônsules, os magistrados principais, como eram conhecidos aqueles que exerciam cargos públicos, que executavam a justiça geral e controlavam o exército. Estes cargos tinham validade de um ano com o intuito que o poder se renovasse sempre, e as decisões eram sempre tomadas por duas pessoas. Esta prática está ligada a ideia de como os romanos tinham o intuito de evitar a corrupção. Havia outros magistrados que orquestravam a coisa pública dos romanos: os pretores eram responsáveis por executar a justiça; os questores cuidavam das finanças do estado; os edis cuidavam dos edifícios públicos, dos esgotos, do tráfego de pessoas e do abastecimento de água; os censores eram os responsáveis por fazer a contagem da população para a melhoria da gestão pública, por controlar os contratos e revisavam também as listas dos senadores; o pontífice máximo era o líder de todos os sacerdotes, era uma forma do estado interferir de forma direta na religião.