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No passado, o conhecimento sobre as formas como os seres vivos se reproduzem era precário, o que fez com que o entendimento sobre o surgimento da vida fosse compreendido de maneira incorreta. A princípio, acreditava-se que os seres vivos surgiam de matéria sem vida e de maneira espontânea. Uma camisa branca e farinha, por exemplo, poderiam ser responsáveis pelo surgimento de ratos. Essa visão, de que a vida surgia de matéria inanimada, era conhecida como teoria da abiogênese.
Vários pesquisadores realizaram estudos a fim de derrubar essa ideia, sendo um deles o cientista francês Louis Pasteur. Ele foi responsável por derrubar definitivamente a abiogênese por meio de um experimento com frascos de vidro. Esse pesquisador preparou um caldo nutritivo e o colocou no interior desses frascos. Posteriormente esticou e curvou os gargalos no fogo, desse modo, fervendo o caldo nutritivo e tornando-o estéril. O pesquisador esperou que o material se resfriasse e deixou seu experimento sob temperatura ambiente.
Após alguns dias, Pasteur percebeu que o caldo continuava sem que nenhum organismo se desenvolvesse. Ele então entendeu que a curvatura do gargalo impedia a entrada de micro-organismos. Ao quebrar o gargalo, o pesquisador percebeu que micro-organismos se desenvolviam no caldo. Ele pôde concluir, portanto, que a vida não surgia de matéria inanimada, e sim de uma outra vida preexistente — teoria da biogênese.