Para Platão, a realidade última não teria natureza apenas racional e ética, mas também estética: o Bem, a
Verdade e o Belo estariam realmente unidos no supremo princípio criativo, impondo ao mesmo tempo afirmação
moral, fidelidade intelectual e rendição estética. A Beleza - a mais acessível das Formas, atraindo o filósofo
para a visão do conhecimento do Verdadeiro e do Bom. Com isso Platão mostrava que a visão filosófica mais
elevada só seria possível a quem tivesse o temperamento de um amante. O filósofo deveria se permitir ser agar
rado pela mais sublime forma de Eros: aquela paixão universal de reconstituir a unidade anterior, de superar a
separação com o divino e tornar-se uno com ele.
Platão descreveu o conhecimento do divino como algo implícito em todas as almas, embora esquecido. A
alma, imortal, sentiria o contato direto e íntimo com as realidades anteriores ao nascimento, mas a condição
pós-nascimento do aprisionamento corporal faria a alma esquecer a verdadeira situação. A meta da filosofia
seria libertar a alma dessa condição ilusória na qual ela é enganada pela finita imitação e é encobrimento do
eterno.
(Adaptado de R.Tarnas, A Epopeia do Pensamento Ocidental.)
1-Explique a seguinte frase do segundo parágrafo: "A meta da filosofia seria libertar a alma dessa condição
ilusória na qual ela é enganada pela finita imitação e encobrimento do eterno".
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0
MANO Q PERGUNTA MAIS ALEATÓRIA É ESSA VEY
manuelysilva0101:
ENTAAAOOO
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