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Nem sempre esta última frase se apresenta assim de forma tão clara, mas às vezes vem mascarada, de forma indireta, onde alguém não a pronunciou, mas ela está lá por detrás das palavras deste alguém.
Segundo o psicólogo de renome B.F. Skinner, um dos maiores influentes na corrente Behaviorista, o comportamento de um indivíduo é controlado por seu legado genético e a natureza de seu histórico de interações com o ambiente.
Por assim dizer, como pode alguém ter certeza absoluta de algo, ou afirmar categoricamente as coisas?
O conceito de absoluto quer dizer: não relativo! Por relativo, entende-se que tudo pode ser, ou não ser, dependendo de certas situações, circunstâncias, pontos de vista, etc. Se é relativo, então podemos dizer com segurança: “Depende!”
Quando dizemos ter certeza absoluta de algo, significa dizer que esta certeza não é relativa a nada, não depende de nada e nem de circunstância alguma, ou seja, é sempre verdade não importa o que aconteça. Contudo, será que esta é a realidade das pessoas que afirmam com tanta segurança que têm certeza absoluta das coisas?
Aqui vale a pena citar os termos Juízo de Fato e Juízo de Valor que foram abordados em uma postagem anterior. Esta avaliação feita nesta postagem é sobre o Juízo de Valor, uma vez que o Juízo de Fato, até que alguém prove o contrário (cientificamente?), é absoluto por natureza. Este último afirma “A Terra é um planeta”, enquanto o primeiro afirma que “A Terra é um planeta muito grande”. Claramente, o Juízo de Valor se ocupa daquilo que é relativo, que depende da opinião de alguém, muitas vezes alguém que tem certeza absoluta de alguma coisa.
De acordo com as palavras de Skinner acima, a bagagem adquirida por uma pessoa, seja por herança (genética) ou por aprendizado (interações com o ambiente) é o que será determinístico para que tenhamos as concepções de mundo que temos e os comportamentos que manifestamos.
O comportamento específico ao qual me refiro aqui é o proclamar certezas, o defender de idéias, o sair dizendo de “boca cheia” o que é ou deixa de ser. Claro, as conclusões de Skinner vão muito mais além na nossa vida, não se restringindo apenas ao que tenho como foco aqui.
Tomando-se por base as idéias de Skinner, tais pessoas estariam desconsiderando por completo que suas verdades são, na realidade, relativas, não absolutas. Elas podem até ser absolutas, mas apenas em seus mundos particulares, em seus universos interiores de pensamentos e idéias. Contudo, no mundo lá fora, as coisas podem ser diferentes. Na realidade, acabam sendo diferentes, pois segundo Skinner, uma vez que cada pessoa possui um histórico e é este histórico aquele que vai determinar algo como certo ou errado, só que o temos no mundo são verdades relativas, relativas ao histórico de vida e de experiências de cada um. Importante citar novamente: estamos falando de Juízos de Valor, não da lei de Newton sobre a gravitação universal,
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