Respostas
Resposta:
O Candomblé no Brasil surgiu através da diáspora negra, ou seja, com tráfico de escravos negros oriundos de diversas cidades Africanas. ... Por esse motivo, antigos Babalorixás e Yalorixás evitavam chamar o “culto dos orixás” de Candomblé.
Resposta:
O Candomblé no Brasil surgiu através da diáspora negra, ou seja, com tráfico de escravos negros oriundos de diversas cidades Africanas. ... O culto aos orixás teve origem na África e foi trazida para o Brasil pelos negros iorubas.
Explicação:
História do Candomblé no Brasil
Candomblé
Jorge Amado, escritor, beija a mão de Mãe Menininha do Gantois, considerada a maior mãe-de-santo do Brasil
O Candomblé é a prática das crenças africanas trazidas para o Brasil pelas pessoas escravizadas. Portanto, não é uma religião africana e sim afro-brasileira.
Por isso, a história do Candomblé se mistura com a do Catolicismo. Proibidos de continuar com sua religião, os escravos usavam as imagens dos santos para escapar da censura imposta pela Igreja. Isto explica o sincretismo encontrado no Candomblé no Brasil, algo que não se verifica na África.
Nos dias de hoje, porém, muitas casas de candomblé não aceitam o sincretismo e buscam retornar às origens africanas. Igualmente, na versão brasileira, temos uma mistura de orixás de várias regiões do continente africano.
Isto se deve ao fato dos negros que desembarcaram para serem escravos eram de várias partes da África. Cada Orixá representa uma força ou personificação da natureza e também um povo ou uma nação
O Candomblé, como prática religiosa, ganhou contornos nítidos na Bahia em meados do século XVIII e definiu-se durante o século XX. Atualmente, existem milhões de praticantes em todo Brasil, podendo chegar a mais de 1,5% da população nacional.
A fim de preservar esta herança da cultura africana, a Lei Federal 6292, de 15 de dezembro de 1975, tornou certos terreiros de candomblé patrimônio material ou imaterial passível de tombamento.
Rituais do Candomblé
Candomblé
Aspecto de uma cerimônia de Candomblé
Os rituais de Candomblé são, via de regra, realizados por meio de cânticos, danças, batidas de tambores, oferendas de vegetais, minerais, objetos e, às vezes, sacrifício de alguns animais.
Os participantes devem usar trajes específicos com as cores e guias do seu orixá, e cada um possui o seu dia, cor, objetos e alimentos específicos, adequados ao seu ritual.
Um ritual podem reunir dezenas a centenas de pessoas, variando de acordo com o tamanho da casa que realiza as obrigações e festas. Nestas ocasiões, há uma grande preocupação com a higiene e alimentação, pois tudo deve estar purificado para estar digno do orixá.
Normalmente, os rituais de Candomblé são praticados em casas, roças ou terreiros, os quais podem ser de linhagem matriarcal, patriarcal ou mista. Por conseguinte, as celebrações são dirigidas pelo "pai ou mãe de santo" ou "babalorixá" e "iyalorixá" respectivamente.
Deve-se destacar que a sucessão desses líderes espirituais é hereditária. No entanto, podem haver contendas na sucessão, o que, frequentemente, acaba levando ao fechamento do terreiro.
Por fim, vale lembrar que os adeptos no Candomblé levam sete anos para concluir a iniciação dentro dos preceitos estipulados.
Orixás do Candomblé
Orixás do Candomblé
Alguns dos Orixás cultuados no Candomblé
Os Orixás são entidades que representam a energia e a força da natureza. Desempenham um papel fundamental no culto quando são incorporados pelos praticantes mais experientes.
Possuem personalidades, habilidades, preferências rituais e fenômenos naturais específicos, o que lhes conferem qualidades e forças distintas.
O Deus único do Candomblé pode variar de acordo com a região africana de origem. Para os Ketu é Olorum, entre os Bantus é Nzambi e para os Jeje é Mawu.