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Enquanto Platão via a arte como cópia da cópia, Aristóteles opondo-se, coloca a arte como uma recriação das coisas segundo uma nova dimensão.
Neste sentido, Aristóteles diferencia história e poesia.
A poesia é mais filosófica e mais importante do que a história porque se refere mais ao universal, enquanto a história mais ao particular. Um descreve fatos que ocorreram, outro, fatos que poderiam ocorrer. A universalidade da representação da arte nasce de sua capacidade de reproduzir os acontecimentos “segundo a lei da verossimilhança e da necessidade”.
Diz Aristóteles:
- o impossível verossímil é preferível ao possível, porém incrível
É neste sentido que Aristóteles trata da tragédia, classificando-a como:
- mimese de uma ação séria e completa em si mesma, com uma determinada extensão, em linguagem embelezada por várais espécies de ornamentos, mas cada um em seu lugar, nas diversas partes; em forma dramática e não narrativa, que, mediante uma série de casos que suscitam piedade e terror, tem como efeito aliviar e purificar o espirito de tais paixões
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