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A colonização grega foi uma tentativa de amenizar os problemas sociais da pólis. Ela pode ser dividida em dois tipos: no primeiro, de caráter agrário, os colonos (camponeses pobres), liderados por um fundador oficial e com recursos do Estado, partiam de suas cidades de origem em direção ao sul da Península Itálica e à Sicília (Magna Grécia), onde fundavam novas cidades- Estado e reproduziam os modos de vida de sua terra natal. São diversas as causas que deram origem a este movimento colonial. Uma das mais importantes foi, segundo as fontes textuais, a falta de terra. Quisse, por vezes, concluir dessa explicação, que a Grécia do primeiro milênio era superpovoada. Nem a tradição, nem as descobertas arqueológicas permitem crer que as cidades gregas tenham tido no século IX a.C. ou no VIII a.C. uma população muito numerosa, dados os recursos do seu território. Mesmo as mais povoadas eram nessa época apenas pequenas cidades rodeadas de uma população rural pouco densa. E deve-se notar que várias dentre elas – Mileto ou Calcis, por exemplo – são o centro de regiões férteis onde podia subsistir, em Época Clássica e até em Época Romana, isto é, na altura em que a expansão colonizadora na Grécia deixara de se realizar havia muitos séculos, uma população certamente mais densa do que o era a que as ocupava no começo do primeiro milênio.
BONS ESTUDOS,UM XÊRO.