TEXTOS DE APOIO
Mulheres ainda enfrentam machismo velado no futebol Keys: “Parece que é uma mulher que vai bandeirar hoje, de acordo com Steve, o Cameraman.” Gray: “Uma mulher bandeirinha?” Keys: “Foi o que ele disse. Ele falou que ela é boa. Mas não sei se a gente pode confiar.” Gray: “Eu não confiaria. O que as mulheres sabem de impedimento?” Essa conversa entre o narrador Richard Keys e o comentarista Andy Gray, da Sky Sports, Inglaterra, aconteceu antes da transmissão do jogo entre Wolverhampton e Liverpool, pelo Campeonato Inglês. Os dois estavam se referindo a Sian Massey, que iria “bandeirar” a partida. Sem saber que o microfone estava aberto, foram flagrados e o vídeo do diálogo vazou na internet. Andy Gray, que estava desde 1992 na Sky Sports e era um dos comentaristas mais famosos do país, foi sumariamente demitido. Richard Keys renunciou ao cargo. Esse episódio inglês é mais um caso de preconceito contra as mulheres. O machismo continua sendo um dos problemas sociais da atualidade. Segundo pesquisa do IBGE (Instituto Brasileiro de Pesquisa e Estatística), publicada em março de 2010, as mulheres ganham 72,3% do salário de um homem que ocupa o mesmo cargo e possui a mesma escolaridade ou menos. Independentemente de opiniões, o machismo é real no futebol. Só não percebe quem não quer. E pior: só não age contra quem não quer.
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Apesar do fenômeno Marta, futebol feminino cresce lentamente no Brasil Sucesso da seis vezes melhor do mundo ainda não foi capaz de alavancar esporte. É motivo indiscutível de orgulho para um país que se considera a "pátria das chuteiras" ver Marta receber pela sexta vez o troféu de melhor jogadora do mundo. Passaram-se 12 anos desde a primeira vez que a camisa 10 foi eleita pela Fifa e ela já tem 32 anos. A questão que surge é: o quanto do fenômeno Marta foi aproveitado para desenvolver o futebol feminino no Brasil? - O futebol feminino anda a passos de formiguinha. Mas é sempre para frente. É devagar, mas as coisas estão acontecendo - diz Bia Vaz, ex-jogadora que se tornou auxiliar de Vadão na seleção feminina. Quando Marta dividiu a foto dos melhores do mundo de 2006 ao lado do italiano Fabio Cannavaro, ela já estava jogando no futebol sueco e não havia uma competição nacional para as mulheres no Brasil. A Copa do Brasil feminina só nasceu no ano seguinte. Em comparação com o masculino, o futebol feminino no Brasil tem uma defasagem de tempo, número de praticantes, competições, exposição midiática e, por consequência, recursos. No aspecto maturidade, só a partir de 1979 que a participação das mulheres em campo deixou de ser vetada pela legislação nacional. As regras do licenciamento de clubes são uma aposta para fazer engrenar de forma mais potente o futebol feminino. A partir de 2019, os clubes da Série A precisarão ter um time de mulheres. O aval para participar da Libertadores, em caso de classificação, também está condicionado a isso, já que a Conmebol incluiu a mesma exigência em seu regulamento. - Ainda existe um pouco de resistência, porque o feminino é visto como um gasto. Deveria ser visto como investimento para quebrar barreiras e construir um produto e apresentá-lo ao público. A resistência precisa ser quebrada às vezes com obrigatoriedades. Espero que esse processo evolua - torce Bia Vaz.
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A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos seus conhecimentos, redija um artigo de opinião, para ser publicado no jornal da sua cidade, sobre o tema "O futebol feminino no Brasil”. Escreva seu Artigo de opinião aqui: *
Respostas
Resposta:
Ola, tudo bem?
Espero que goste e que cumpra o esperado.
Quando criança, lembro de uma amiga de classe mencionando que sua paixão era o futebol, mas que não tinha time feminino na escola.
Essa é a realidade da grande maioria de meninas hoje em dia que se interessam pelo esporte, e que, ao contrário dos meninos, precisam demonstrar uma força de vontade sobrenatural desde cedo para poder seguir seu sonho.As diferenças de salário, incentivo, estrutura e respeito entre os generos são avassaladoras em relação à modalidade masculina.
Marta é a jogadora de mais destaque, e isso se deu somente quando foi reconhecida como melhor jogadora do mundo pela FIFA. Mas nem suas conquistas conseguiram trazer mudanças significativas para o cenário do futebol feminino. Nenhuma.
Espero num dia desses, assistir a um campeonato feminino de inicio ao fim na televisao. Tenho esperança de que essa realidade injusta em algum momento vai ser mudada, anseio para que seja em breve.
Enquanto isso nao acontece vamos a luta para combater essas desigualdades, uma por todas e todas por uma! Sempre juntas para encarar os desafios e transpor barreiras.
Explicação:
Enfim, espero que esteja coerente com a atividade proposta e me perdoe por qualquer erro.
O texto foi produzido a partir de uma pesquisa (sobre a jogadora Marta, citada anteriormente).
Passar bem e boa noite!<3