As atividades econômicas e o trabalho passando por diversas mudanças ao longo do tempo. Que os mudanças foram essas?
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Economia é um termo muito comum em muitos assuntos do cotidiano. No senso comum economia é sinônimo de poupar dinheiro, ou mesmo algo que envolve atividades que cuidam de dinheiro, finanças e coisas relacionadas. Mesmo antes de existir moeda, comércio e propriedade privada, já existia economia. A sedentarização, ou seja, a fixação dos grupos humanos em locais específicos gerou a necessidade de intensificar e organizar a produção e o trabalho.
O trabalhador do fruto de seu trabalho. Com isso a economia se tornou uma atividade também complexa, para dar contar do abastecimento das populações. A economia, enquanto conjunto de atividades relacionadas ao sustento material não gerou os problemas da pobreza em escala mundial. O que gerou as desigualdades foi a administração da economia.
Que, na realidade é uma questão de política. Aqueles que defendem a ideia de que a pobreza é uma questão de escolha, iniciativa, manifestação das leis da natureza, da seleção natural, da predestinação divina, do merecimento pelo cumprimento da moralidade, entendem a economia como mais uma lei da natureza. Esse pensamento entende que lei da oferta e da procura é o fator responsável pelo equilíbrio da economia. Desse modo o aceso ao alimento, à renda, as condições de trabalho à moradia, à terra são coisas determinadas pela lei do mais forte, do mais inteligente, do mais astuto, do mais empreendedor.
A economia é a dimensão mais importante das sociedades humanas. Quando nos deparamos com os questionamentos que permeiam a discussão entre capitalismo e socialismo, direita e esquerda, igualdade social, um dos principais problemas é a ideia da valorização, disposição e eficiência do trabalho. Esse tipo de questionamento demostra a pouca compreensão existente a respeito da relação entre trabalho e renda. O trabalho é aquilo que transforma.
De um faxineiro para limpar seu ambiente de trabalho e moradia. Não há medida para a valorização do trabalho. Não há medida em dinheiro que mensura o real valor de qualquer trabalho. Outra questão ainda mais essencial é que essa mesma lei muda a relação humana com o trabalho.
O trabalho deixa de ser uma atividade voltada para o bem estar coletivo e serviço à sociedade. A lei da oferta e da procura desumaniza o trabalho. Nas sociedades mais complexas, como a nossa, essa relação é impensável, pois se trata de uma questão de valores humanos. E a relação do trabalho e da renda deve ser um dos principais focos dessa mudança de valores.
Porém essa distribuição se viabilizaria pela humanização e valorização do trabalho. Tornar o trabalho um questão serviço social, e não ganhar cada vez mais dinheiro diminuiria a ambição da acumulação de bens materiais. Um médico não precisaria ganhar muito mais que um enfermeiro, ou um faxineiro, ou mesmo um operário de fábrica que, por exemplo, fabricou suas ferramentas de trabalho. A questão da diferenciação da renda pelo nível de formação obedece à logica do mercado.
O acesso à educação é uma questão socioeconômica, portanto também é um produto, e mesmo existindo instituições públicas, as condições socioeconômicas do local e do público são fatores determinantes. Há também a questão do empreendedorismo.
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