Question

O bote salva-vidas superlotado Em 1842, um navio bateu em um iceberg, e mais de 30 sobreviventes foram amontoados em um bote salva-vidas com lugar para sete. Diante da ameaça de uma tempestade, tornou-se óbvio que o bote salva-vidas teria que ficar mais leve se alguém quisesse sobreviver. O capitão argumentou que a coisa certa a se fazer nessa situação era forçar alguns indivíduos a pular na água e se afogar. Essa ação, segundo ele, não era injusta para aqueles que fossem lançados ao mar, pois eles se afogariam de qualquer maneira. Se ele não fizesse nada, no entanto, seria responsável pelas mortes daqueles que poderia ter salvado. Algumas pessoas se opuseram à decisão do capitão. Elas argumentaram que, se nada fosse feito e todos morressem em decorrência disso, ninguém seria responsável por essas mortes. Por outro lado, se o capitão tentasse salvar alguns, só poderia fazê-lo matando outros, e essas mortes seriam sua responsabilidade; isso seria pior do que não fazer nada e deixar todos morrerem. O capitão rejeitou esse raciocínio. Como a única possibilidade de resgate exigia grandes esforços de remo, o capitão decidiu que os mais fracos teriam que ser sacrificados. Segundo seu raciocínio, nessa situação seria absurdo decidir na sorte quem devia ser lançado ao mar. No fim das contas, após remar durante dias e dias, os sobreviventes foram resgatados, e o capitão foi processado por sua ação. CONSIDERANDO O ASSUNTO NA AULA: Por qual razão a decisão a ser tomada pelo capitão é moral? *​

Answer 1

Resposta:O própio nome diz amigo bote salva vidas...A razão pelo qual se usa o bote salva vidas e para reduzir o numero de mortes

Answer 2

A decisão do capitão é considerada moralmente correta, tendo em vista que a sua visão era tanto proteger a si mesmo, quanto salvar o maior número de vidas possível.

O que o direito diz sobre a moralidade da decisão do capitão?

A decisão é considerada correta até mesmo pelo ordenamento jurídico brasileiro que versa sobre o estado de necessidade e legítima defesa de terceiros. Nesse sentido, o capitão não será punido por sua atitude, haja vista que agiu sob o intuito de salvar a si mesmo e resguardar a vida de terceiros que estavam no bote salva vidas.

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