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A desigualdade , sendo um dos maiores problemas do mundo, traz consigo uma série de outras questões de ordem política, econômica e social. Em um contexto mundial capitalista, em que as diferenças de posses e riquezas são extremas, há um grande problema que aflige praticamente todo e qualquer país: a pobreza.
Neste cenário global, a pobreza no Brasil se tornou uma das principais questões para todo e qualquer governo. Presente em toda a história do país desde a época do descobrimento, a pobreza apresenta hoje traços que afetam as práticas políticas e governamentais, sendo uma das principais pautas de discussão.
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O que é pobreza?
Existem diversos índices e denominações que procuram definir o que é uma situação de pobreza ou pobreza extrema no contexto atual. Cada uma dessas definições varia de acordo com um aspecto específico.
A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), por exemplo, considera pobre a pessoa que não tem condições financeiras para garantir ao menos uma refeição com 1.750 calorias em um dia.
Já a Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) adota alguns limites diferentes. A comissão considera que uma pessoa está em situação de pobreza quando não alcança uma dieta de ingestão de pelo menos 2.200 calorias todos os dias.
A Organização das Nações Unidas (ONU) já enxerga a pobreza como um problema financeiro, de modo que considera uma pessoa pobre como aquela que possui renda diária equivalente a US$ 1,25, ou R$ 4,71 na cotação de janeiro de 2019. Por fim, a União Europeia traz um conceito interessante de renda mensal de acordo com a renda média do país.
Assim, para o bloco europeu, uma pessoa é considerada pobre quando ganha 60% ou menos da renda média existente no país. Na Dinamarca, um dos países com menor desigualdade do mundo, isso significa uma renda abaixo dos R$ 2.500 mensais.
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