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Uma notícia falsa, por mais ingênua que possa parecer, é sempre prejudicial, pois induz ao erro e contribui para a desinformação da população.
Além disso, as fake news interferem na ação, na tomada de decisão e até mesmo no posicionamento político das pessoas. Nesse aspecto, por exemplo, especialistas afirmam que boatos ajudaram a eleger Donald Trump nos EUA.
E as consequências das fake news são tão graves que podem inclusive colocar vidas em risco ou prejudicar a saúde das pessoas, como no caso das notícias veiculadas a respeito do uso de hidroxicloroquina no tratamento contra a Covid-19.
Nesse contexto, é importante reforçar que a internet e, sobretudo, as redes sociais têm um importante papel na disseminação de fake news.
Isso porque, o meio online é propício para o rápido compartilhamento dos boatos e, devido à facilidade de acesso, as notícias falsas conseguem alcançar um grande número de pessoas.
Para o combate às fake news, vale lembrar que existem alguns instrumentos jurídicos que podem ser aplicados, como o Código Penal, a Lei das Contravenções Penais, o Código Civil, o Marco Civil da Internet e a legislação eleitoral.
Contudo, a legislação brasileira ainda não tipifica esse crime, especialmente no caso da internet. Além disso, sabe-se que o Poder Judiciário nem sempre se mostra eficaz em dar respostas rápidas no combate à proliferação de fake news.
Por isso, uma das melhores formas da população contribuir é checar a veracidade das informações, antes de considerá-las verdadeiras e, principalmente, antes de compartilhá-las.