• Matéria: Filosofia
  • Autor: Anônimo
  • Perguntado 4 anos atrás

(UEM – Verão 2008) “Sócrates: Imaginemos que existam pessoas morando numa caverna. Pela entrada dessa caverna entra a luz vinda de uma fogueira situada sobre uma pequena elevação que existe na frente dela. Os seus habitantes estão lá dentro desde a infância, algemados por correntes nas pernas e no pescoço, de modo que não conseguem mover-se nem olhar para trás, e só podem ver o que ocorre à sua frente. (...) Naquela situação, você acha que os habitantes da caverna, a respeito de si mesmos e dos outros, consigam ver outra coisa além das sombras que o fogo projeta na parede ao fundo da caverna?”. (PLATÃO. A República [adaptação de Marcelo Perine]. São Paulo: Editora Scipione, 2002. p. 83).



Em relação ao célebre mito da caverna e às doutrinas que ele representa, assinale o que for correto.

Escolha uma opção:
a. O mito da caverna simboliza o processo de desenvolvimento intelectual do homem que o exercício da filosofia é capaz de promover, libertando o indivíduo das sombras da ignorância e dos preconceitos. Isso se aplica apenas aos homens e não às mulheres.
b. No mito da caverna, Platão pretende descrever os primórdios da existência humana, relatando como eram a vida e a organização social dos homens no princípio de seu processo evolutivo, quando habitavam em cavernas.
c. É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo inteligível (das ideias) e mundo sensível; o primeiro ocupado pelas Idéias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas Idéias ou são suas cópias imperfeitas.
d. O mito da caverna faz referência ao contraste ser e parecer, isto é, realidade e aparência e nada tem a ver com nossa realidade.
e. No mito da caverna, o prisioneiro que se liberta e contempla a realidade fora da caverna, devendo voltar à caverna para libertar seus companheiros, representa o filósofo que, na concepção platônica, não serve para nada já que não trabalha.

Respostas

respondido por: vcaldas192
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Resposta:

C) É uma característica essencial da filosofia de Platão a distinção entre mundo inteligível (das ideias) e mundo sensível; o primeiro ocupado pelas Ideias perfeitas, o segundo pelos objetos físicos, que participam daquelas Ideias ou são suas cópias imperfeitas.

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