• Matéria: História
  • Autor: mb0628830
  • Perguntado 4 anos atrás

Processos de independência da Américas: México e Haiti.


1)quem lutava pela independência do México e por que lutavam lutavam ?






2)o que é latifúndio?





3) qual era o papel dos povos dos povos indigenas na luta pela independência do México?





4)qual era o papel da elite na independência do México?




5)como a invasão do Napoleão a Espanha contribui para revoltar o povo mexicano ?




6)os camponeses ainda lutam por direitos hoje em dia ?como?





7)quem fez a independência do Haiti ?me ajudem por favor se alguém não sabe que não responda por favor


mb0628830: A número 3 estão errado era assim : qual era o papel dos povos indigenas na luta pela independência do México ?

Respostas

respondido por: brasileiropalha
1

Resposta:O processo de independência do México marcou a quebra do pacto colonial em uma das mais importantes possessões espanholas no continente americano. Sendo uma região de economia estritamente rural, o México tinha grande parte de sua população vinculada a tais atividades. A crise instalada pelas invasões napoleônicas promoveu uma brecha na qual os primeiros levantes foram organizados.

O processo de independência do México marcou a quebra do pacto colonial em uma das mais importantes possessões espanholas no continente americano. Sendo uma região de economia estritamente rural, o México tinha grande parte de sua população vinculada a tais atividades. A crise instalada pelas invasões napoleônicas promoveu uma brecha na qual os primeiros levantes foram organizados.

Mesmo tendo interesses no processo de independência, a elite criolla (filhos de espanhóis nascidos na América) temia que a organização de um processo revolucionário mobilizasse as camadas populares em defesa da ampliação dos direitos políticos, sociais e econômicos. No entanto, a chegada da administração napoleônica, instruída pelos ideais iluministas e o retorno do antigo modelo colonial hispânico, com a queda de Napoleão Bonaparte, foi responsável pela preparação dos primeiros movimentos da guerra.

Em 1810, o pároco Miguel Hidalgo y Costilla ensaiou um primeiro movimento revolucionário. Defendendo o fim das relações coloniais e a devolução das terras às populações indígenas, Hidalgo mesclava idéias anticoloniais e propostas reformistas dentro do movimento por ele organizado. Imbuído de tais propostas, conclamou índios e mestiços para que lutassem contra o governo espanhol. Apoiado por esses grupos, o movimento de Hidalgo perseguiu a gachupines (elite hispânica) e os criollos, considerados pelos populares seus maiores repressores.

O movimento obteve grandes proporções e uma verdadeira guerra contra os representantes da elite fora deflagrada. Contando com o apoio das tropas coloniais espanholas, a revolta foi controlada e Hidalgo foi preso e condenado à morte. No ano de 1812, o sacerdote José Maria Morelos organizou um novo levante popular onde os limites da nova ordem social defendida sofreram forte oposição de uma minoria detentora de posses e direitos. Atentando-se para a força do movimento de independência a própria Coroa se incumbiu de ordenar o processo.

Representando os poderes coloniais, Augustín Itúrbide implementou um projeto de reforma política que ficou conhecido como Plano Iguala. Em tal proposta, o México tornou-se uma monarquia independente. No plano político, criollos e gachupines teriam os mesmos direitos políticos. A fé católica e a antiga configuração agrária excludente seriam reafirmadas por esse governo.

Depois de proclamar a independência do país, o México foi governado pelo próprio Itúrbide, sob o título de imperador Augustín I. Não apoiado pelos florescentes movimentos republicanos do país, Augustín foi logo deposto e assassinado. No ano de 1824, o país tornou-se uma república presidida pelo general Guadalupe Vitória.

Sem alcançar os ideais populares das primeiras manifestações revolucionárias, o México apenas assistiu a ampliação da autonomia política das elites que já dominavam a região. Com isso, o processo de exclusão, pobreza e dependência econômica foram ainda responsáveis por outros levantes como o da Revolução Mexicana de 1910.

Mesmo tendo interesses no processo de independência, a elite criolla (filhos de espanhóis nascidos na América) temia que a organização de um processo revolucionário mobilizasse as camadas populares em defesa da ampliação dos direitos políticos, sociais e econômicos. No entanto, a chegada da administração napoleônica, instruída pelos ideais iluministas e o retorno do antigo modelo colonial hispânico, com a queda de Napoleão Bonaparte, foi responsável pela preparação dos primeiros movimentos da guerra.

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