• Matéria: História
  • Autor: kanekinerd325
  • Perguntado 4 anos atrás

Por volta do século VI a.C., Zaratustra (ou Zoroastro) fundou o zoroastrismo, religião cuja doutrina foi exposta no livro Zend-Avesta. Qual alternativa expressa corretamente características dessa religiosidade originariamente Persa? * 10 pontos Religião de característica monoteísta, acreditava em um único Deus, que seria soberano sobre tudo e todos. No entanto, não havia nenhuma característica ética no monoteísmo Persa. Religião de característica dualista, acreditava em uma luta cósmica entre uma divindade do bem (Ormuz) e uma divindade maligna (Arimã). O ser humano através do livre arbítrio decidiria seus caminhos e seria julgado pelas suas ações. Religião de característica politeísta, acreditava em diversos deuses que seriam senhores de aspectos distintos da natureza. Religião de característica animista, acreditava que todas as coisas da natureza possuíam espíritos, devido a esse aspecto tinham grande respeito pelas coisas da natureza e antes de agir sobre ela faziam oferendas aos espíritos naturais. Religião de característica totêmica, acreditava que o Totem do povo Persa representava seu ancestral, que os protegia nas guerras. URGENTES!!!!!!​

Respostas

respondido por: gachaflixfoxfox
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Resposta:

Caracterizado pelos ritos religiosos simples, o zoroastrismo ou mazdeísmo predominou como religião na região do Império Persa até a invasão e dominação pelos árabes muçulmanos, no século VII. Desenvolvido por Zaratustra (ou Zoroastro para os gregos), por volta do século VI a.C., a religião se tornou predominante no Império.

Não se sabe ao certo quando Zaratustra viveu, havendo indícios de que tenha vivido por volta do século X a.C., ou mesmo depois, entre os séculos VII e VI a.C. A lenda afirma que Zaratustra viveu isolado durante muitos anos no deserto e que, aos 30 anos, teria recebido os sete ensinamentos do deus Ormuzd, o que o levou a iniciar a divulgação de uma religião baseada nos ideais de pureza e igualdade.

O zoroastrismo pregava a interpretação dualista do mundo, dividido entre as forças do bem e do mal. Os ensinamentos de Zaratustra afirmavam a existência de um deus supremo, que havia criado dois outros seres poderosos que dividiam sua própria natureza: Ormuzd (ou Ahura-Mazda, ou ainda Oromasdes, segundo os gregos) seria a fonte de todo o bem, enquanto Ariman (Arimanes) seria a origem do mal, depois que se rebelou.

Aos homens cabia cultuar Ormuzd, já que era ele o criador, o deus da luz e do reino espiritual. O culto a Ormuzd era necessário, já que Ariman havia criado uma série de feras, plantas e répteis venenosos. Os dois deuses viviam em constante conflito e a supremacia do bem necessitava do apoio a Ormuzd.

Esses conflitos entre o bem e o mal seriam constantes até o momento em que os adeptos de Ormuzd seriam vitoriosos, condenando Ariman e os que o seguiam às trevas eternas. Essa doutrina compreendia, dessa forma, uma espécie de vida após a morte, onde os justos encontrariam a recompensa em um paraíso, e os demais seriam castigados a viver em uma espécie de inferno.

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Esses ensinamentos estariam compilados no livro Zend-Avest (ou Avesta), que teria sido escrito por Zaratustra. Os ritos deveriam ocorrer em montanhas, onde deveriam ser realizados sacrifícios e a adoração ao sol e ao fogo. Essa adoração ao deus da luz seria conduzida por magos, os sacerdotes das cerimônias religiosas que conduziriam a entoação de hinos e a manutenção do fogo aceso, como representação do poder de Ormuzd.

Em virtude de seus conhecimentos em astrologia e encantamentos, o termo mago passou a ser orientado na definição a todos os mágicos e feiticeiros, perdendo na maioria dos casos a definição sacerdotal que havia na concepção do zoroastrismo.

A religião sofreu mudanças após a dominação macedônica sobre o Império Persa, recuperando posteriormente as concepções originais. Porém, o grande golpe sofrido pelo zoroastrismo deveu-se à expansão islâmica, já que os adeptos da religião eram considerados infiéis, e foram perseguidos. Alguns grupos fugiram para o deserto de Querman e para o Hindustão, o subcontinente indiano, onde são conhecidos como parses e mantinham alguns Templos do Fogo, em homenagem a Ormuzd.

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