Da lama
Ninguém é melhor que ninguém, pelo que sei, hein
Por mais dinheiro que diga que tem
Por mais riqueza que saiba que vem
Farinhas do mesmo saco
Partilham do mesmo prato
Quando conhecem os mesmos fatos
Se protegem com os mesmos tratos
No fundo são todos fracos
Dependentes de acordos
Sem modos no lodo
(...)
No meu bairro não há esse jogo
Subiu mais oito de novo
E só esse mês
Famílias esperam, mas nunca entenderam a vez
Vários louco, é
Eu disse
Vários louco
Resolvem no pipoco
É Deus por nós
E um contra o outro
Subindo o morro é diferente
Cidadão tem outra visão
(...)
É indecente, é angustiante
Formar uma mente já conflitante
Para que ela seja mais consciente
E não se torne um assaltante
Mas não oferecem nada decente
É revoltante e alarmante
Como eu me sinto impotente
E ainda me acho importante
Eu só quero ser decente, ser relevante
Ser o bastante para mostrar pra nossa gente
Que eu também vim
Da lama eu vim (é)
Das ruas eu vi (tô)
Dos becos que vi (só)
Senhora de mim (sou)
Por que me ama
Eu vim da lama
Logo no primeiro verso, nota-se o uso de uma interjeição. Quanto ao seu objetivo, é possível afirmar que denota valor
emotivo, pois expressa a preocupação do eu lírico em mostrar-se sincera.
apelativo, pois chama a atenção do interlocutor ao que foi dito antes da interjeição.
C
emotivo, pois demonstra a tristeza do eu lírico ao perceber a desonestidade alheia.
D
apelativo, pois apela diretamente às informações que virão a seguir no texto.
E
emotivo, pois caracteriza a decepção do eu lírico diante da realidade desigual.
Respostas
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3
Resposta:
B) apelativo, pois chama a atenção do interlocutor ao que foi dito antes da interjeição
Explicação:
após afirmar que ninguém é melhor do que ninguém, há a interjeição como forma de chamar a atenção do interlocutor ao que se acaba de dizer
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