O texto a seguir trata da escravidão no Reino do Congo. Leia-o.
Entre os escravos, os mais privilegiados eram os prisioneiros nobres, usandos em atividade militantes. Aí podiam ver destacadas suas características de coragem e iniciativa. Eles podiam participar da divisão do espólio de guerra a aspirar a possuir seus próprios soldados. A seguir vinham os que trabalhamvam nas famílias de camponeses; estes podiam chamar o senhor de "pai" e trabalhar com seus filhos e filhas, frequentar sua casa e desfrutar um padrão de vida muito semelhante ao de seu senhor. Os menos afortunados eram destinados às fazendas de escravos, onde trabalhavam sob as ordens de um feitor e o máximo que podiam aspirar era ter uma parcela de terra para trabalhar em proveito próprio. [...] Com a passagem do tempo, a maior parte dos escravos adquiria, na prática, a maioria dos direitos dos não escravos: podiam ir e vir, receber herança, acumular propriedades. O que os distinguia do senhor era, fundamentalmente, a impossibilidade do casamento com mulheres livres e [de participar de] assuntos políticos.
a) Em que atividades eram usandos os prisioneiros de origem nobre? Quais eram os seus direitos?
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b) Que privilégios tinham os escravizados das famílias camponesas?
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c) A que podiam aspirar os escravizados que trabalhamvam nas fazendas?
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d) Que direitos os escravizados adquiriam com a passagem do tempo? Quais direitos não podiam adquirir?
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Respostas
Resposta:
Durante seu processo de expansão marítimo-comercial, os portugueses abriram contato com as várias culturas que já se mostravam consolidadas pelo litoral e outras partes do interior do continente africano. Em 1483, momento em que o navegador lusitano Diogo Cão alcançou a foz do rio Zaire, foi encontrado um governo monárquico fortemente estruturado conhecido como Congo.
Fundado por volta do século XIV, esse Estado centralizado dominava a parcela centro-ocidental da África. Nessa região se encontrava um amplo número de províncias onde vários grupos da etnia banto, principalmente os bakongo, ocupavam os territórios. Apesar da feição centralizada, o reino do Congo contava com a presença de administradores locais provenientes de antigas famílias ou escolhidos pela própria autoridade monárquica.