• Matéria: Português
  • Autor: mirelyalves26382
  • Perguntado 4 anos atrás

Obesidade infantil

Ao longo das últimas décadas, os hábitos de vida e de alimentação das crianças mudaram drasticamente. O atual estado de insegurança que levou a maior parte das famílias das grandes cidades a se mudar de casas para apartamentos, a melhora na renda das famílias de classe baixa e o maior acesso aos alimentos industrializados, entre outros fatores, potencializaram o surgimento de uma geração de crianças que se exercita cada vez menos e consome cada vez mais calorias. Mas, ao contrário de antigamente, quando os quilinhos a mais eram orgulho dos pais, por supostamente serem sinônimos de saúde, hoje se sabe que eles são porta de entrada para uma das principais epidemias do século 21: a obesidade infantil.

Dados recentes divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em parceria com o Ministério de Saúde apontam que uma em cada três crianças de cinco a nove anos de idade está acima do peso recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os meninos, 16,6% são obesos, enquanto as meninas somam 11,8%.

Comparado com pesquisas anteriores, o excesso de peso entre as crianças mais do que triplicou desde 1974: passou de 9,7% para 33,5% atualmente. A obesidade entre os meninos era de apenas 2,9% do total e nas meninas o índice era de apenas 1,8%.

Uma em cada três crianças sofre com a doença no Brasil, e projeções da Organização Mundial da Saúde (OMS) apontam que até 2025 o número de crianças com sobrepeso e obesidade pode chegar a 75 milhões, caso nada seja feito. A obesidade na infância pode resultar em sérios riscos à saúde e, no futuro, desencadear ainda outros problemas de saúde, como apneia do sono, déficit de atenção, problemas sociais e psicológicos, como estigmatização e baixa autoestima, colesterol elevado, problemas nas articulações e maior risco de acidente vascular cerebral. O excesso de peso adquirido na infância também pode evoluir para outros problemas de saúde crônicos associados à obesidade como diabetes, pressão arterial alta e infarto, decorrentes do grande acúmulo de gordura e açúcares no organismo iniciado precocemente.

É fundamental agir assim que for detectado que a criança está com excesso de peso. Se a obesidade não for tratada até os dois anos de idade, mesmo que a criança siga com um crescimento saudável, as chances de a criança se tornar obesa chegam a 20%.
Já os adolescentes com excesso de peso têm 80% de chance de se tornarem adultos obesos. Mas, com atitudes simples, é possível combater e reverter esse problema.

(GENTIL, Daniel. Revista Voz de Esperança. ano 18, nr 8; 2015, p. 6)

No período: “[...] uma em cada três crianças de cinco a nove anos de idade está acima do peso - "RECOMEDADO"- pela Organização Mundial de Saúde (OMS).” a palavra em destaque somente NÃO pode ser substituída, sem perda de sentido, por:

(A) condicionado.
(B) aconselhado.
(C) indicado.
(D) apontado

plss ajuda!

Respostas

respondido por: pbrasilinoterrp5ygge
3

Resposta:

( c ) indicado

não tenho ctz, mas colocaria isso se eu fosse você

respondido por: 634830
0

Resposta:

C(INDICADO) POR OBESIDADE INFANTIL

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