• Matéria: História
  • Autor: maiatargino13
  • Perguntado 4 anos atrás

Oque representou o contexto histórico de enfrentamento entre a AIB e a ANL durante a Era Vargas no contexto mundial?

Respostas

respondido por: Jucilene600
4

Resposta:

Quando falamos do cenário político nacional durante a década de 1930, muitos professores exploram sistematicamente a oposição existente entre os partidários do comunismo e do integralismo. Os primeiros, dados como militantes de esquerda que projetavam uma revolução popular contra Vargas. Os últimos, dados como partidários de um governo de grande autoridade capaz de determinar as melhores escolhas para o futuro do país.

Mostrando a escolha entre a revolução popular e o grande líder, os professores mostram que comunistas e integralistas tinham uma perspectiva política completamente contrária. Além disso, revelam que essa divergência de opinião acabou suscitando a criação de grandes representações partidárias da época: a Aliança Nacional Libertadora, formada pelos comunistas; e a Ação Integralista Brasileira, capitaneada pelos seguidores da doutrina integralista.

Em um primeiro momento, ao expor essas duas correntes políticas de tal modo, os alunos são induzidos a pensar que comunistas e integralistas eram inteiramente apartados do ponto de vista político. No entanto, vale aqui ressaltar que a perspectiva política desses dois grupos não pode ser resumida pela lógica da oposição. Afinal de contas, tanto a AIB quando a ANL tinham a questão nacional como um dos focos centrais de sua ideologia.

Sendo assim, recomendamos aos professores a análise desses dois documentos de época para debater melhor a visão política do período.

Explicação:

Bons estudos! (。•̀ᴗ-)✧

Anexos:
respondido por: Jucilene8000
3

Resposta:

O governo constitucional foi a fase do período em que Getúlio Vargas esteve na presidência que abrangeu os anos entre 1934 e 1937. Essa fase do governo de Vargas, apesar do nome, foi marcada pela radicalização da política brasileira a partir da atuação de diversos grupos políticos, bem como pela centralização do poder aplicada aos poucos, o que levou à construção do Estado Novo.

O governo constitucional de Getúlio Vargas foi iniciado em meio ao clima de grande expectativa a respeito da democratização da nação. Essa expectativa era resultado da promulgação da Constituição de 1934, considerada, em partes, bastante avançada. A expectativa com o futuro do país acontecia principalmente porque essa Constituição criava prerrogativas que limitavam o poder do Executivo.

Vargas havia sido eleito em eleição indireta para um mandato de quatro anos, que, portanto, teria fim em 1938. Diferentemente do que se esperava em 1934, a sociedade brasileira caminhou para a radicalização. Isso refletia a tendência mundial em que as democracias representativas e liberais estavam em franca decadência e regimes autoritários surgiam por todo lado.

Além disso, o presidente Vargas em seu projeto de poder também tinha intenções de radicalizar a forma que governava o país. Esse período da era varguista foi marcado por ações que caminhavam no sentido de aumentar os poderes presidenciais. Getúlio Vargas atuou na montagem do Estado Novo.

Não pare agora... Tem mais depois da publicidade ;)

Clique também: Fascismo e Nazismo

Grupos políticos

O cenário da política nacional radicalizou-se, e grupos políticos surgiram como reflexo das duas tendências políticas que estavam em evidência no mundo. A década de 1930 ficou marcada pelos regimes ditos totalitários, e isso refletia o sucesso de ideais que não valorizavam a democracia e nem o liberalismo econômico – as tendências políticas e econômicas vigentes anteriormente.

O Brasil refletiu isso com grupos que à direita e à esquerda foram vistos pelos historiadores como sinais da radicalização e polarização da nossa política. Na extrema-direita, surgiu a Ação Integralista Brasileira (AIB), liderada por Plínio Salgado. Os integralistas surgiram no meio do movimento constitucionalista que atingiu São Paulo em 1932.

O integralismo refletia a influência dos fascismos europeus no Brasil, sobretudo o italiano. Os integralistas vestiam-se com uniformes com característica militar na cor verde, organizavam grandes encontros públicos e formavam milícias, que agiam violentamente contra grupos políticos da esquerda. Os integralistas souberam explorar a insatisfação e o medo das classes médias baixas com as dificuldades econômicas – fruto da Grande Depressão – e conquistaram milhares de adeptos.

Do lado da esquerda, formou-se a Aliança Nacional Libertadora (ANL), apoiada no Partido Comunista do Brasil (PCB). A ANL inspirava-se no comunismo soviético, àquela época controlado por Josef Stalin, e aqui no Brasil posicionava-se como uma frente de combate ao fascismo. A ANL acabou tornando-se o principal articulador da luta revolucionária defendida pelos comunistas daquela época.


mavih2000: oiê
Perguntas similares