Inca completa 500 cirurgias de câncer com uso dê robo segundo o texto o hoje por meio da robotica pode se
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O robô Da Vinci permite reduzir a duração de cirurgias e o tempo de internação dos pacientes Divulgação/Inca
Primeiro hospital do Sistema Único de Saúde (SUS) a incluir a robótica em procedimentos cirúrgicos, o Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva (Inca) completou em agosto deste ano 500 cirurgias, desde março de 2012, feitas com auxílio do robô Da Vinci, equipamento adquirido em dezembro de 2011, ao custo estimado de US$ 2,6 milhões.
O cirurgião da Área de Cabeça e Pescoço do Inca, Fernando Luiz Dias, disse hoje (21) que essa ferramenta permite realizar cirurgias que, no passado, eram feitas de maneira tradicional, com índice de morbidade ou possibilidade de complicação muito elevados. Incisões externas e eventuais acessos cirúrgicos por estrutura óssea da face, no caso de cirurgias de cabeça e pescoço, faziam o paciente sofrer muito mais pelos efeitos desse acesso cirúrgico do que a retirada do tumor em si, comentou o cirurgião.
“O robô trouxe a possibilidade de fazermos essas cirurgias sem a necessidade desses acessos cirúrgicos. Fazemos diretamente pela cavidade natural, que é a boca”, informou o cirurgião. O uso da robótica reduziu o tempo das cirurgias de quatro a cinco horas para menos de uma hora e a internação, que durava de sete a oito dias, foi reduzida para três a quatro dias.
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