Leia o poema abaixo do heterônimo de Fernando Pessoa, Ricardo Reis. Tão cedo passa tudo quanto passa! Morre tão jovem ante os deuses quanto Morre! Tudo é tão pouco! Nada se sabe, tudo se imagina. Circunda-te de rosas, ama, bebe E cala. O mais é nada. Em relação ao poema lido acima, considere as afirmações: I. Trata-se de uma ode do heterônimo clássico de Fernando Pessoa; daí a linguagem e o estilo elevados. II. Expressa, em seus quatro primeiros versos, um tema recorrente da sua criação: a consciência da brevidade de tudo. III. Expressa, em seus dois últimos versos, a ideia de que é preciso viver como se cada instante fosse o último, porque "o mais é nada". 2. Após analisar as informações acima, podemos concluir que: * 1 ponto a) está correta apenas a afirmativa I. b) está correta apenas a afirmativa II. c) está correta apenas a afirmativa III. d) estão corretas as afirmativas I, II e III.
Respostas
Resposta:
1) ``D´´ as afirmações I, II e III.
2) ``B´´ o poema tecerá considerações sobre a subjetividade do próprio eu lírico, uma vez que “auto” significa “eu mesmo”.
Verifique as alternativas, pode estar diferente.
Explicação:
Em relação ao poema de Ricardo Reis, heterônimo de Fernando Pessoa, é possível afirmar que as asserções I, II e III estão corretas. Portanto, a resposta certa é a alternativa D.
Contextualizando Fernando Pessoa
Dentre os heterônimos de Fernando Pessoa, Ricardo Reis é o que se identifica mais com o classicismo, em particular com ideais epicuristas.
Também é possível confirmar que a consciência da brevidade da existência e a necessidade de viver intensamente são temáticas recorrentes em sua obra poética.
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