Leia o texto abaixo. [...] um velho guerreiro guarani vivia triste em sua cabana, pois já não podia mais sair [...] para caçar e pescar. Vivia só, mas tinha sua linda filha Yari, que o tratava com muito carinho e se mantinha solteira para melhor dedicar-se aos cuidados de seu velho pai. Um dia, o índio e sua filha Yari receberam a visita de um viajante que pernoitou na cabana recebendo seus melhores tratos. A jovem cantou para que o visitante adormecesse e tivesse um sono tranquilo, entoando um canto suave e triste. Ao amanhecer, o viajante confessando ser um enviado do deus Tupã, quis retribuir-lhes a hospitalidade dizendo que atenderia a qualquer desejo, mesmo o mais remoto. O velho guerreiro, sabendo que sua jovem filha não se casara para não abandoná-lo, pediu que lhe fossem devolvidas as forças para que Yari se tornasse livre. O mensageiro de Tupã entregou ao velho um galho de árvore de Caá e ensinou-lhe a preparar uma infusão que lhe devolveria todo o vigor. Transformou também a Yari em deusa dos ervais e protetora da raça Guarani, sendo chamada de Caá-Yari, a deusa da erva-mate. E assim, a erva foi usada por todos os guerreiros da tribo, tornando-os mais fortes e valentes. Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis [...] utilizando uma bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada com folhas de uma árvore nativa da região – chamada cáa – dizendo que esta lhes havia sido dada pelo deus Tupã. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar o chimarrão, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais. O chimarrão, tradicional e salutar hábito dos gaúchos, é um símbolo da hospitalidade do nosso povo, que oferece sempre a qualquer visitante. O costume de tomar chimarrão está bastante difundido, tanto no meio rural como no urbano, e faz parte da vida da gauchada. LINHA CAMPEIRA. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2020. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. Entende-se desse texto que
o chimarrão faz parte do legado cultural do índio brasileiro.
o povo gaúcho costuma receber bastantes visitantes.
os espanhóis levaram o chimarrão para o povo gaúcho.
os índios queriam ser mais valentes que os espanhóis.
Respostas
Resposta:
dizendo que esta lhes havia sido dada pelo deus Tupã. De imediato os espanhóis adquiriram este hábito e passaram a tomar o chimarrão, desde os soldados até oficiais, sem distinção de classes sociais. O chimarrão, tradicional e salutar hábito dos gaúchos, é um símbolo da hospitalidade do nosso povo, que oferece sempre a qualquer visitante. O costume de tomar chimarrão está bastante difundido, tanto no meio rural como no urbano, e faz parte da vida da gauchada. LINHA CAMPEIRA. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2020. Adaptado para fins didáticos. Fragmento. Entende-se desse texto que
o chimarrão faz parte do legado cultural do índio brasileiro.
o povo gaúcho costuma receber bastantes visitantes.
os espanhóis levaram o chimarrão para o povo gaúcho.
os índios queriam ser mais valentes que os espanhóis.
Resposta: A) O chimarrão faz parte do legado cultural do índio brasileiro.
Explicação: Como dito anteriormente no trecho: "Quando os espanhóis por aqui chegaram, encontraram os índios guaranis [...] utilizando uma bebida que sorviam em cabaças por meio de um canudo, preparada com folhas de uma árvore nativa da região.
No caso, "uma bebida" está se referindo ao chimarrão, portanto, o chimarrão faz sim parte do legado cultural do índio brasileiro!
Também achei isto: Os primeiros povos de que se tem conhecimento de terem feito uso da erva-mate são os índios guaranis, que habitavam a região definida pelas bacias dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai na época da chegada dos colonizadores espanhóis; e os índios caingangues, que habitavam o Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Misiones. (Fonte: Wikipédia)
Espero ter ajudado! :)