• Matéria: Saúde
  • Autor: fabriciapaixao15
  • Perguntado 4 anos atrás

Pesquisa sobre incontinência urinária b.

Respostas

respondido por: leosanta531
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Resposta:

Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. O distúrbio é mais frequente no sexo feminino e pode manifestar-se tanto na quinta ou sexta década de vida quanto em mulheres mais jovens. Atribui-se essa prevalência ao fato de a mulher apresentar, além da uretra, duas falhas naturais no assoalho pélvico: o hiato vaginal e o hiato retal. Isso faz com que as estruturas musculares que dão sustentação aos órgãos pélvicos e produzem a contração da uretra para evitar a perda urinária e o músculo que forma um pequeno anel em volta da uretra, sejam mais frágeis nas mulheres.

Causas:

A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas pode ser comprometida nas seguintes situações:

– comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;

– gravidez e parto;

– tumores malignos e benignos;

– doenças que comprimem a bexiga;

– obesidade;

– tosse crônica dos fumantes;

– quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;

– bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador;

– procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino.

Tipos e Sintomas:

– incontinência urinária de esforço: o sintoma inicial é a perda de urina quando a pessoa tosse, ri, faz exercício, movimenta-se;

– incontinência urinaria de urgência: mais grave do que a de esforço, caracteriza-se pela vontade súbita de urinar que ocorre em meio as atividades diárias e a pessoa perde urina antes de chegar ao banheiro;

– incontinência mista: associa os dois tipos de incontinência acima citados e o sintoma mais importante é a impossibilidade de controlar a perda de urina pela uretra;

– enurese noturna: é a incontinência que ocorre durante o sono. O exemplo mais típico é o da criança que faz xixi na cama. Embora a maioria das crianças já tenha aprendido a controlar a micção em torno dos três aos quatro anos de idade, considera-se normal que algumas crianças ainda urinem na cama até os cinco ou seis anos.

Tratamento:

O tratamento da incontinência urinária por esforço é basicamente cirúrgico, mas exercícios ajudam a reforçar a musculatura do assoalho pélvico. Para a incontinência urinária de urgência, o tratamento é com medicamentos e fisioterapia.

Recomendações:

– procure um médico para diagnóstico e identificação da causa e do tipo de perda urinária que você apresenta;

– não pense que incontinência urinária é um mal inevitável na vida das mulheres depois dos 50, 60 anos. Se o distúrbio for tratado como deve, a qualidade de vida melhorará muito;

– considere os fatores que levam à incontinência urinária do idoso – uso de diuréticos, ingestão hídrica, situações de demência e delírio, problemas de locomoção – e tente contorná-los. Às vezes, a perda de urina nessa faixa de idade é mais um problema social do que físico;

– evitar a obesidade e o sedentarismo, controlar o ganho de peso durante a gestação, praticar exercícios fisioterápicos para fortalecer o assoalho pélvico, são medidas que podem ser úteis na prevenção da incontinência urinária.

respondido por: desativadooo08
2

Resposta:

Incontinência urinária é a perda involuntária da urina pela uretra. A condição acontece também quando há pequenos escapes diários, não apenas perda grande e incontrolável de urina.

Existem 3 tipos mais comuns:

Incontinência de urgência

Quando você sente uma forte necessidade de urinar, mas não consegue chegar ao banheiro a tempo. Isso pode acontecer com qualquer pessoa de qualquer idade.

Incontinência por estresse

Quando você apresenta escapes de urina enquanto tosse, espirra ou ri. É ainda mais comum em mulheres mais jovens que em mulheres mais velhas, sendo causada principalmente pela gravidez.

Incontinência mista

Uma combinação de sintomas de incontinência de urgência e por estresse.

Causas

A eliminação da urina é controlada pelo sistema nervoso autônomo, mas pode ser comprometida nas seguintes situações:

Comprometimento da musculatura dos esfíncteres ou do assoalho pélvico;

Gravidez e parto;

Tumores malignos e benignos;

Doenças que comprimem a bexiga;

Obesidade;

Tosse crônica dos fumantes;

Quadros pulmonares obstrutivos que geram pressão abdominal;

Bexigas hiperativas que contraem independentemente da vontade do portador;

Infecção do trato urinário;

Prisão de ventre;

Estresse emocional;

Procedimentos cirúrgicos ou irradiação que lesem os nervos do esfíncter masculino.

Formas de prevenção

É possível adicionar à rotina do dia a dia uma série de hábitos que evitam a incontinência urinária. Fique por dentro:

Controle a ingestão de líquidos à noite;

Evite bebidas alcoólicas e com cafeína;

Controle o diabetes e o peso corporal;

Abandone o tabagismo;

Regule os intervalos entre as micções. Não espere apenas a vontade de urinar para ir ao banheiro;

Mantenha uma alimentação saudável, com bastante fibras;

Realize atividades físicas regularmente;

Reconheça e evite alguns fatores que causam a IU, como uso de remédios diuréticos ou problemas de locomoção em idosos.

Tratamento:

O tratamento da incontinência urinária depende do tipo de incontinência, da sua gravidade e da causa subjacente. Os especialistas que podem diagnosticar uma incontinência urinária são: Clínico geral, Urologista, Ginecologista e Geriatra.

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