“A identidade se constitui de diversos elementos, dentre eles, os espaços que frequentamos e convivemos. É importante repensar os espaços que nos cercam e a influência deles sobre nós.” No poema abaixo, de Gregório de Matos, como se dá essa relação?
Triste Bahia! Ó quão dessemelhante
Estás e estou do nosso antigo estado!
Pobre te vejo a ti, tu a mi empenhado,
Rica te vi eu já, tu a mi abundante.
A ti trocou-te a máquina mercante
Que em tua larga barra tem entrado
A mim foi-me trocando, e tem trocado,
Tanto negócio e tanto negociante.
Deste em dar tanto açúcar excelente
Pelas drogas inúteis, que abelhuda
Simples aceitas do sagaz Brichote.
Oh se quisera Deus, que de repente
Um dia amanheceras tão sisuda
Que fôra de algodão o teu capote!
A-Relação de orgulho
B-Relação de injustiça
C-Saudade de sua terra
Respostas
Resposta:
1 b 2 a
Explicação:
confia
A alternativa que apresenta corretamente a forma em que se dá a relação no poema de Gregório de Matos é a letra B) Relação de injustiça.
Gregório de Matos, em seu poema, fala sobre a injustiça ocorrida na Bahia, que, de acordo com ele, se empobreceu com o passar do tempo.
Para Gregório, a Bahia já foi uma região rica, e hoje se encontra pobre. O autor busca chamar a atenção do leitor, principalmente do povo baiano, para o fato de a cidade da Bahia se encontrar nos tempos atuais em situação lastimável. O trecho que evidencia isso é “Rica te vi eu já”.
Gregório utiliza um tom nostálgico para dissertar sobre a decadência dos engenhos de açúcar, além da ascensão da burguesia oportunista, de acordo com ele.
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