• Matéria: Filosofia
  • Autor: detcho
  • Perguntado 4 anos atrás

“[...] como vimos ao longo de todo este capítulo, se a ciência parte do conhecimento da quididade dos sujeitos genéricos cujas propriedades deduz, todo o discurso demonstrativo a que entender-se, também, como um desvelamento da mesma natureza dos atributos demonstrados pela explicitação das relações causais que os engendram e, por conseguinte, como um processo indireto – mas nem por isso menos necessário – da manifestação de suas quididades ou essências. Sob esse prisma, a ciência é sempre conhecimento de essências, eis a última lição do filósofo”
(PORCHAT, Oswaldo. Ciência e Dialética em Aristóteles. São Paulo, Fundação Editora Unesp, 2000, p. 330).

Como Porchat aponta, o conhecimento para Aristóteles o conhecimento só se valida pela demonstração daquilo que se investiga, cuja finalidade é verificar a veracidade e o grau de validade que um tal gênero de conhecimento pode alcançar. Nessa concepção, faz-se necessário para Aristóteles postular regras para que a ciência possa proceder de maneira causal, o que é bem trabalhado nos Primeiros e Segundo Analíticos. Diante de tais concepções, avalie as afirmativas abaixo:

I – Para o desenvolvimento das demonstrações nas ciências, o modelo silogístico adequando é o dialético.
II – A ciência para Aristóteles é dividida em três grandes áreas: ciências teoréticas, ciências práticas e ciências poiéticas.
III – Para o pensador grego, o conhecimento é alcançado pela reminiscência, tal como seu mestre (Platão) concebia.
IV – Toda ciência, ou gênero cientifico, tende a investigar a essência de seu respectivo sujeito de estudo, ou seja, propõe-se a trabalhar com o conhecimento do universal.

É correto apenas o que se afirma em:
Alternativas
Alternativa 1:
I e II.
Alternativa 2:
I e IV.
Alternativa 3:
II e III.
Alternativa 4:
II e IV.

Alternativa 5:
III e IV.

Respostas

respondido por: estudantedefilosofia
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Resposta:

Alternativa 5:

III e IV.

Explicação:

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