Respostas
Resposta:
Na década que se iniciou em 1530, o governo português implantou no Brasil o sistema de Capitanias Hereditárias, ou seja, de feudos concedidos a nobres, militares e burocratas, com ampla autonomia administrativa, limitando-se a Coroa a cobrar neles alguns poucos tributos, conforme estabelecido nos forais e cartas de doação. Para isso, instalou em cada capitania uma Provedoria da Fazenda Real, encarregada de cobrá-los. Essas provedorias tinham, também, a função de aduanas, pelo que os seus chefes, os Provedores, eram também Juízes de Alfândega.
Explicação:
Desde o período colonial até 1930, o Brasil centrou sua atividade econômica na produção de produtos primários para exportação. Durante esse período, houve três grandes ciclos de produção no Brasil – o da cana-de-açúcar, o do ouro e o do café – que, ao lado de outros sistemas produtivos de menor expressão, buscaram, no fundamental, suprir o mercado externo.
Os principais centros de produção açucareira do Brasil (Mapa 12) se encontravam onde hoje se localizam os estados de Pernambuco, Bahia e São Paulo (São Vicente). A colonização no Brasil do Século XVI estava ligada fundamentalmente à indústria açucareira. Em sua fase inicial de colonização, Portugal encontrou na produção de cana-de-açúcar no Brasil e a Espanha, na extração de ouro de suas colônias da América do Sul e Central as fontes de riqueza que garantiam a manutenção de seus empreendimentos coloniais.
No Brasil, a existência de uma economia de plantation está bastante relacionada com os interesses dos proprietários das melhores terras que lucravam enormemente com as culturas de exportação.
Foi esse processo que consolidou, do Brasil Colônia até o presente momento, o latifúndio, isto é, a grande propriedade rural, a vinculação dependente do país em relação ao exterior, a monocultura de exportação, a escravidão e suas consequências. No Brasil, a colônia de exploração prosperou graças ao sucesso comercial da produção da cana-de-açúcar.