• Matéria: Português
  • Autor: IA004
  • Perguntado 4 anos atrás

COMO SERÃO AS VIAGENS DAQUI A MEIO SÉCULO
Passeios espaciais, fim do passaporte e foco na sustentabilidade estão no horizonte do turismo
Carolina Muniz

O passaporte vai acabar, viagens espaciais serão realidade e turistas chineses tomarão o mundo até 2068. Ao menos são essas visões de especialistas, convidados a imaginar as grandes transformações do turismo nos próximos 50 anos. Já o Brasil seguirá como “destino exótico” e coadjuvante no turismo global, projeta Mariana Aldrigui, pesquisadora e professora da USP (Universidade de São Paulo). Nenhuma obra de infraestrutura que esteja sendo feita agora será finalizada a tempo de transformar o país em uma potência nesse intervalo, “por mais otimista que eu seja em relação ao setor”, diz ela. [...] Em pouco tempo também a tecnologia vai transformar profundamente o setor, como fez nos últimos 50 anos. É difícil projetar meio século para frente, mas algumas mudanças já entram no radar. Para começar, o viajante pode ir se desapegando da coleção de carimbos no passaporte. O documento em papel deve ser substituído por versões digitais e biométricas-acessadas nos aeroportos por impressão digital, por exemplo. Os vistos de entrada anos países serão concedidos de forma mais rápida, já que, com uso de inteligência artificial, ficará mais simples investigar o histórico do turista. Mas deve continuar existindo alguma formalização, sobretudo para o pagamento de taxas. [...]Outra tendência inevitável é a preocupação com a sustentabilidade, que deve frear a super exploração de destinos. Nessa mesma lógica, parques de diversões e atrações que usam animais também devem ser extintos. “Os próximos anos serão pautados pela observação da vida selvagem como observação mesmo, sem envolvimento”, afirma Aldrigui, da USP.

QUESTÃO 01
Compare os seguintes trechos do texto: “O passaporte vai acabar; viagens espaciais serão realidade e turistas chineses tomarão o mundo até 2068”. “Para começar, o viajante pode ir se desapegando da coleção de carimbos no passaporte. O documento em papel deve ser substituído por versões digitais e biométricas-acessadas nos aeroportos por impressão digital, por exemplo”.

a) Pelo trecho inicial do texto, o fim do passaporte impresso é uma possibilidade ou uma certeza?
b) No segundo trecho, a informação sobre o fim do passaporte é explicada. O que deve acontecer com ele?
c) Pela leitura do segundo trecho, o novo formato que substituirá o passaporte é uma certeza ou uma possibilidade? Que expressões confirmam sua resposta?

QUESTÃO 02
A especialista em turismo Mariana Aldrigui faz uma projeção sobre o Brasil como destino turístico nos próximos 50 anos.

a) Como ela caracteriza o Brasil no cenário futuro de turismo global?
b) Essa caracterização é vista como algo novo ou como uma situação existente anteriormente? Que palavra constrói esse sentido?
c) A caracterização do Brasil é luma avaliação mais positiva ou mais negativa do país como destino turístico? O que confirma sua resposta?

Respostas

respondido por: alanasantosf
4

Questão 1) A) Através do trecho se pode ter uma certeza sobre o fim da utilização de passaportes em papel.

B) No segundo trecho podemos perceber que os passaportes no formato de papel serão substituídos por tecnologias, em que podem ser por versões digitais ou apenas biometrias.

C) O novo formato que substituirá o passaporte é uma possibilidade pois vemos a utilização de expressões como "deve ser substituído" sem uma grande convicção de qual versão.

Questão 2)

A) Ela caracteriza o Brasil em um cenário parecido com o atual, em que não temos grandes protagonismos no turismo global, sendo definido como um destino exótico.

B) É uma situação vista como já definida nos dias atuais, pois vemos o uso dos termos "o Brasil seguirá como “destino exótico”", ou seja, não se tem uma mudança para o cenário já encontrado de turismo em nosso país.

C) Apesar da autora definir que seja otimista em relação a infraestrutura, ela define que as obras não serão finalizadas, o país permanecerá como está em relação a este tema.

Portanto, tende a ser uma avaliação mais negativa como “por mais otimista que eu seja em relação ao setor”, quando se refere que no melhor dos casos estaremos iguais ao contexto atual.

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