"VOZES DA SECA" Seu dotô, os nordestinos Têm muita gratidão Pelo auxílio dos sulistas Nesta seca do sertão. Mas, dotô, uma esmola, A um homem que é são, Ou lhe mata de vergonha, Ou vicia o cidadão. É por isso que pedimos Proteção a vosmicê, Home por nóis escoido Para as rédeas do poder. Pois dotô, dos vinte estados, Temos oito sem chover. Veja bem. quase a metade Do Brasil tá sem comer. Dê serviço ao nosso povo, Encha os rios de barragem. Dê comida a preço bom, Não esqueça a açudagem. Livre assim nóis da esmola, Que no fim desta estiagem Lhe pagamos té os juros Sem gastar nossa coragem.Se o dotô fizer assim, Salva o povo do sertão. Quando um dia a chuva vem,Que riqueza pra nação! Nunca mais nóis pensa em seca, Vai dá tudo nesse chão. Como vê, nosso destino, Mecê tem na vossa mão. DE: Luiz Gonzaga e Zé Dantas. em: ABC do Sertão, 1988. - 1 – O texto traz uma ideia de que *
A- O homem nordestino é fraco e por isso não consegue sair da pobreza.
B- O homem do Sul sofre muito para ajudar no sustento do nordestino.
C- Não basta ser forte, resistente, é preciso oportunidade para conseguir alguma coisa na vida, é por isso que o eu-lírico está pedindo socorro
D- Ser cidadão não é apenas ser nordestino, e sim, sulista, pois só os sulistas têm esse direito.
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letra C
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espero ter ajudado
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